
O problema que causou o vazamento do esgoto da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão já foi resolvido. Segundo o gerente regional da Sanepar, Celço Arisi, a tubulação estava entupida parcialmente devido ao acúmulo de objetos que são lançados, possivelmente pelos presos, no encanamento do presídio. Na semana passada, proprietários de terras na comunidade do Km 6, interior do município, chamaram a imprensa para reclamar do mau cheiro e do risco de contaminação de fontes de água que existem nas proximidades.
Arisi disse que a equipe da Sanepar esteve no dia seguinte, ainda cedo, no local e em uma hora e meia resolveu a situação. Segundo ele, não é a primeira vez que isso acontece e com frequência as equipes retiram roupas, pedaços de colchão e marmitex de alumínio da tubulação. “Com exceção de uma vez, que entupiram os canos por vandalismo. Abriram a tampa de um dos poços de vistorias, encheram de pedra e depois tamparam.”
O gerente da Sanepar conta que quando foi construída a estação de tratamento de esgoto nos fundos da penitenciária, a proposta era que o esgoto, depois de tratado, fosse lançado no Rio Santa Rosa, contudo, devido à discordância de moradores e empresas, não foi possível levar a diante o projeto.
A estação nem chegou a funcionar. “No começo trazíamos o esgoto todos os dias com um caminhão autofossa para tratamento. Depois foi construída toda a rede que vem desde o presídio até a estação de tratamento próxima do quartel do Corpo de Bombeiros.” Conforme ele, a tubulação passou por várias propriedades com decisão judicial. Muitos proprietários que não concordaram na época com as indenizações entraram com demandas judiciais.