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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Servidores da ARSS são incentivados a doar sangue

 Funcionários da Associação Regional de Saúde do Sudoeste (ARSS), mantenedora do Centro Regional de Especialidades (CRE), com sede em Beltrão, estão doando sangue no Hemonúcleo Regional. O ato de solidariedade do pessoal da ARSS, demais instituições e de empresas é destacado pelo diretor do Hemonúcleo, Jair Acco.  
“Isso é sempre louvável, pra nós é muito gratificante, nós tivemos na semana retrasada, durante 15 minutos, teve a Polícia Militar indo lá em comemoração de aniversário (da corporação), algumas empresas mantém isso como um programa, a Flessak Industrial, os funcionários vêm regularmente doar sangue, algumas empresas de Beltrão”, comenta.
O Hemonúcleo presta uma média de 750 atendimentos por mês e 650 coletas por mês. Jair ressalta que “a média é essa, às vezes mais ou menos”. Mas o órgão público não tem levantamento de quantas destas doações são de funcionárias de empresas. A maioria dos doadores reside no município. O Hemonúcleo também conta com a Linha do Sangue. Um micro-ônibus busca pessoas para doação de sangue nos 26 municípios da área de abrangência da 8ª Regional de Saúde e no município de Dionísio Cerqueira (SC). 
Jair diz que a frequência e o atendimento às pessoas está normal no Hemonúclio. Ele ressalta que “nós temos sempre um pouco de dificuldade com os (doadores de sangue O) negativo, nós e o Brasil inteiro, são poucos doadores desse tipo sanguíneo, mas os (O) positivos a gente sempre tem bastante, o que sobra que a gente coleta a mais, a gente sempre manda pra Curitiba que aí é distribuído pra todo o Paraná, mas os doadores de O negativo em momento algum faltou, mas no momento que faltar também a gente busca em outros hemocentros, a rede funciona como um todo”.
Maria da Silva, da direção da ARSS, conta que há cerca de três anos os funcionários da associação vêm fazendo as doações. São três doações anuais, envolvendo cerca de 20 pessoas. “A gente trabalha na área da saúde e justamente eu acho que por isso que a gente consegue ver mais de perto a nossa realidade, a gente fica mais envolvido e eu já era doadora até antes de trabalhar na associação, mas mesmo assim, a gente vem e faz esse mutirão, incentiva os outros funcionários a virem também”, relata.
Evandro Muller, chefe do setor de RH da ARSS, tem sangue A+ e vem doando sangue faz um ano. “Eu acho que é um incentivo, porque a gente que tem que ter consciência de que um dia a gente pode estar precisando e eu acho que mais pessoas deveriam estar doando seu sangue, participar dessa rotina”, observa. Maria acrescenta que a instituição tenta motivar todos os funcionários, “mas não tem como forçar, a gente tem colegas de trabalho que não vêm por causa do medo da agulha e não pela não intenção de doar”.

 

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