Encontro é aberto à participação da população e irá debater mobilidade urbana e acessibilidade

ciclistas e automóveis; na foto, Rua Curitiba.
Foto: Arquivo/Imprensa PMFB
A primeira de uma série de três oficinas temáticas para levantar dados e sugestões ao Plano Diretor de Francisco Beltrão irá acontecer nesta sexta-feira, 9, a partir das 18h30 na Câmara de Vereadores para debater especificamente a mobilidade urbana e acessibilidade e é aberto à população em geral.
“Estamos buscando fazer a revisão do Plano Diretor bastante abrangente, transparente e participativo, por isso fatiamos o processo para debater melhor alguns temas junto com a população e estamos realizando audiências fora do horário de expediente”, informa o secretário de Planejamento, Gervásio Kramer.
A oficina irá tratar do acesso a equipamentos públicos e áreas comerciais, condições das calçadas, expansão de vias exclusivas para ciclistas, melhorias no transporte coletivo e também o uso e ocupação das vias por automóveis, pedestres e ciclistas. A reunião envolverá membros da equipe técnica municipal e comissão de apoio ao Plano Diretor, além da população em geral.
Em Francisco Beltrão, algumas características específicas devem ser consideradas neste debate, segundo a Secretaria de Planejamento. O município possui um relevo bastante acidentado, com topografia que varia de plana a fortemente inclinado, necessitando de estudos criteriosos para o uso e ocupação do solo. Além disso, o território é cortado por vários cursos de água como os rios Marrecas, Santa Rosa, Lonqueador e Urutago e os córregos Guaratinguetá e Progresso.
Muitos morros e rios
“É muito mais difícil planejar o trânsito numa cidade cheia de componentes adversos como morros e rios do que uma cidade com relevo plano e sem outros obstáculos, razão da importância da participação de profissionais e lideranças de bairros vinculados aos diferentes segmentos sociais”, completa Kramer.
Além da oficina temática sobre mobilidade urbana e acessibilidade, mais duas oficinas devem ser realizadas nos próximos meses, tratando de meio ambiente e macrozoneamento. Pelo menos duas audiências públicas ainda devem complementar o processo de revisão antes que o documento final do Plano Diretor seja enviado para análise e votação da Câmara de Vereadores.