Aumento é de 14% em relação ao preço anterior de R$ 3,00; haverá pesquisa com os usuários do transporte coletivo.
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O prefeito de Francisco Beltrão, Cleber Fontana (PSDB), assinou decreto autorizando o reajuste no valor da tarifa do transporte a partir de hoje. O reajuste é definido através de uma fórmula adotada no contrato de concessão, levando em conta principalmente o aumento nos custos da empresa com combustíveis, pessoal e outros componentes.
A Guancino estava pleiteando aumento para R$ 3,40. No entanto, o Decreto fixa o valor da tarifa em R$ 3,20 (até ontem era R$ 3,00; aumento foi de 6,5%). Para a meia passagem o valor é de R$ 1,60.
No caso da bilhetagem eletrônica, o valor total da tarifa deve ter um desconto de três por cento. Cleber disse que a assessoria jurídica da Prefeitura analisou os dados apresentados pela empresa e, a partir do parecer da equipe, fixou os novos valores das tarifas.
Reunião do conselho
O transporte coletivo urbano de Francisco Beltrão foi o tema da primeira reunião do ano do Conselho Popular, entidade composta por representantes da administração municipal e de diversos segmentos organizados da sociedade. O encontro foi na sala de reuniões da Prefeitura e contou com a participação do prefeito Cleber Fontana e do vice-prefeito e secretário de Planejamento, Antonio Pedron (PSC).
Os diretores da Guancino falaram sobre a necessidade do reajuste no valor da tarifa, conforme prevê o contrato de concessão. Também tiveram a oportunidade de explicar a situação atual da empresa, o funcionamento do sistema de transporte coletivo da cidade, avanços obtidos nos últimos meses e as metas de inovações para o futuro.
Pesquisa
Umas das decisões é que, nos próximos dias, será realizada uma pesquisa com os usuários para levantar os pontos satisfatórios e as sugestões de melhorias no sistema.
A empresa pediu R$ 3,40, o prefeito deu R$ 3,20
O reajuste da passagem do ônibus urbano em Francisco Beltrão, que vale a partir de hoje, R$ 3,20, é 6,5%% superior ao que vigorava desde janeiro de 2016 e equivale à inflação, que variou de 6% a 7%, conforme o índice. A nova tarifa, de R$ 3,20, ficou 20 centavos mais baixa do que os R$ 3,40 solicitados pela empresa Guancino Transportes Coletivos Ltda.
Segundo o despacho da procuradora geral do município, Camila Slongo Pegoraro Bönte, os cálculos do reajuste foram feitos conforme está previsto no contrato de concessão (assinado em 2015). Devem ser avaliados três índices: do aumento dos salários (conforme os acordos coletivos de trabalho), o reajuste do óleo diesel e a “variação anual (diferença entre duas datas) entre janeiro de 2016 (data-base) e janeiro de 2017 (data de reajuste), ou a última data de referência publicada pela Revista Conjuntura Econômica – FGV”.
Em seu parecer, a procuradora também recomendou que fosse avaliada “a necessidade de ser efetuada consulta ao Conselho Popular em relação ao reajuste de valor da tarifa pretendido, de acordo com os preceitos da Lei Municipal nº. 1.911/92”, o que o prefeito fez. E firmou os novos valores seguindo as determinações legais.
