As vantagens apresentadas pela nova impressora são agilidade na produção, economia de papel e melhora na qualidade.

economiza papel e dá mais agilidade e qualidade à impressão.
Sábado, dia 14, pela primeira vez os técnicos imprimiram jornal com a torre, impressora rotativa importada dos Estados Unidos pela Editora Jornal de Beltrão S/A. E o resultado foi positivo.
“Superou a expectativa, vocês podem dizer que compraram uma boa máquina” disse João Antônio Martins, técnico em mecânica gráfica que veio de São José do Rio Preto (SP), junto com Frederico Cesar Bonvino, para fazer a instalação, o ajuste fino e colocar a máquina em funcionamento.
João e Fred têm especialização em rotativas nos Estados Unidos e trabalham juntos há 16 anos. Eles dizem que é normal demorar alguns dias, após concluída a instalação, para tirar algum serviço de qualidade. E com esta conseguiram na primeira tentativa. A previsão era de haver necessidade de treinamentos com a nova máquina por algumas semanas, mas desde segunda-feira todo o Jornal de Beltrão passou a ser impresso com a torre.
A demora, desde a aquisição, em setembro do ano passado, ocorreu devido à revisão do equipamento nos Estados Unidos, à burocracia da importação, depois a montagem, além de alguns contratempos que foram superados. Segundo João Martins, essa demora é normal e, neste caso, ele considera que foi curta. “Tem máquinas que, desde a compra até o funcionamento, demoram um ano e meio e até dois anos.”

Impressora moderna
A marca é a mesma, Goss Community, mas a diferença daquela que imprimiu o Jornal de Beltrão desde 2007 até vir esta que acaba de ser inaugurada está no sistema de impressão. A primeira é denominada “chão” (fica uma unidade atrás da outra) e esta é torre (uma unidade sobre a outra).
“Este sistema vertical de impressão oferecido pela torre, ou four hight (quatro alturas), como dizem os norte-amercianos, tem mínimo de contato do papel com trancas, é considerado moderno, além do que esta máquina é SSC, tem mais velocidade (aumentou de 15 mil por hora para 25 mil por hora)”, analisa João Martins.
Máquina robusta
João Martins e Frederico Bonvino dizem que uma impressora não se olha o ano de fabricação, mas o cuidado que se tem com ela. “Não existe máquina velha, existe máquina mal-cuidada.” Eles acrescentam que, devido a sua robustez, essa impressora, que pesa de 10 a 12 toneladas e, no conjunto, cerca de 16 toneladas, é considerada como uma locomotiva, que se pode fazer várias revisões, repetidas de dez em dez anos.
Esta impressora foi fabricada em Chicago, Estados Unidos, indústria que depois migrou para a Índia. Por ser torre. A velocidade não só agiliza a produção como melhora a qualidade da impressão.
Os impressores do Jornal de Beltrão – Domingos Rafagnin, Wagner Rafagnin e Gilson Furlanetto – já perceberam três vantagens na operação da máquina: é mais rápida, aproveita melhor o papel e dá mais qualidade na impressão.
Esta impressora torre também pode produzir mais páginas coloridas, o que aumenta o custo. Está em estudo uma nova distribuição de páginas para o Jornal de Beltrão estrear brevemente. A previsão é de que, além dos impressores, deverá agradar também aos leitores e anunciantes.
