Após rodada de negociação entre Sindiconfabe e Sinvespar, lideranças chegam a acordo.
Na última quarta-feira, 16, aconteceu uma rodada de negociação entre o Sindicato dos Empregados nas Indústrias do Vestuário e Confecções em Geral de Francisco Beltrão (Sindiconfabe) e o Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sinvespar). O sindicato dos trabalhadores reivindicava 10% de reajuste e ganho salarial, enquanto o sindicato patronal argumentava a favor de 8%. Para a presidente do Sindiconfabe, Eloir Aparecida de Oliveira, a negociação foi difícil. “Realizamos um resumo da quarta-feira e o acordo só aconteceu no dia seguinte. Nós não aceitávamos menos que 10% de reajuste e discutimos outros avanços para a categoria”, conta Eloir.
Além de conquistarem os 10% requeridos, a categoria conseguiu mais o anuênio de 1% – adicional salarial a cada ano de serviço na empresa -, que antes os empregados do vestuário não tinham. “Nós também pedimos cestas básicas, mas não foi possível ser atendido, pois os empresários alegam que enfrentam dificuldades nas empresas”, diz Eloir.
Para aqueles empregados que ganham acima do piso, o rejuste foi de 6%. Os pisos ficaram assim: para iniciantes e aprendizes – R$ 724; para auxiliares – R$ 847; para passadores – R$ 900; e para costureira – R$ 918.
Eloir considera satisfatória a conquista, tendo em vista que a maioria dos sindicatos do Sul do país também conseguiu em torno de 10% de reajuste. A convenção coletiva beneficiará cerca de cinco mil empregados nas indústrias de confecções do Sudoeste, exceto os de Ampere, onde há um sindicato próprio da categoria.
