
A Itaipu Binacional vem liberando, desde o ano passado, muitos recursos para projetos estruturantes encaminhados pela Prefeitura de Francisco Beltrão e por instituições beneficentes, de ensino e associações. Os projetos foram apresentados nas áreas de saúde (Ceonc/Hospital Deus Menino), associativismo (16 associações), pesquisa (curso de Medicina da Unioeste), meio ambiente (veículo para o projeto de proteção de fontes do Rotary) e pavimentação asfáltica (Linha Km 8 e Assentamento Missões).
Um dos projetos beneficiados é do curso de Medicina da Unioeste, campus de Francisco Beltrão. A professora-doutora Carolina Panis, coordenadora do LBT (Laboratório de Biologia de Tumores), está à frente de um projeto para verificar se o uso de produtos químicos no cultivo agrícola da região tem relação com os casos de câncer de mama que acometem muitas mulheres e que precisam recorrer aos hospitais em busca de tratamento.
A Unioeste possui um laboratório de tumores para auxiliar nas pesquisas e conseguiu uma verba da Itaipu, de aproximadamente R$ 2,2 milhões, para a compra de um equipamento sofisticado de pesquisa. Há informações de que, no Paraná, há apenas um aparelho como este atualmente.
Em entrevista ao Jornal de Beltrão, o superintendente de Responsabilidade Social da Itaipu, o beltronense Eduardo Scirea, informou que o dinheiro para este laboratório “está na conta da Unioeste desde 13 de dezembro de 2023. Por que está um pouco demorado para a execução? Porque é um equipamento importado. Vai vir para a pesquisa, principalmente a que associa o agrotóxico com a questão do câncer de mama. É para o curso de Medicina da Unioeste. Eu acredito que, nos próximos dias, no próximo mês ou no seguinte, ele já esteja em pleno funcionamento, porque é uma pesquisa muito interessante”.
Eduardo disse considerar muito importante essa verba, “principalmente no nível da pesquisa, da ciência, porque nós temos que fortalecer e melhorar a nossa qualidade de vida”.