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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Vagas tem, faltam candidatos, diz gerente da Agência do Trabalhador de Beltrão

Para Tarsizio Carlos Bonetti, presidente da Acefb, “o empresário beltronense continua ofertando vagas, o que traz um alento muito grande.”

A gerente da Agência do Trabalhador em Beltrão, Noely Thomé, informa que vagas para trabalhadores nas empresas existem, mas no momento a procura está bem reduzida, se comparado com meses antes do início da pandemia da Covid-19. “O empresário beltronense continua ofertando vagas, isso nos traz um alento muito grande e mostra que o nosso empresariado não deixou de acreditar na economia e no nosso município. É isso que nós precisamos, fazer com que novas vagas sejam criadas. Criando empregos, cria-se renda, criando renda, cria-se consumo. Vamos continuar fazendo com que a roda da economia gire, é bom para todas as partes. Também precisamos fazer com que as pessoas busquem o aperfeiçoamento profissional e o emprego, pois o trabalho dignifica”, analisa Tarsizio Carlos Bonetti, presidente da Associação Empresarial (Acefb).

As vagas diárias ofertadas pelas empresas, por meio da Agência do Trabalhador, são divulgadas na página do Facebook da Associação Empresarial, pelo Jornal de Beltrão, pelos sites e rádios locais. Noely diz que antes da reabertura da agência, no mês passado, havia um receio. “Quando reabrimos a Agência neste ano, em meio à pandemia, nossa preocupação era como seria com o nosso empresário, se ele voltaria a contratar. Estamos felizes porque vemos o nosso empresário com olhos para a mudança, para a criatividade e inovação, gerando vagas”, completa. Até a tarde desta sexta-feira, 8 de maio, haviam 28 vagas disponíveis na Agência do Trabalhador, de Beltrão, entre elas para auxiliar administrativo, chapeador de automóveis, farmacêutico, cozinheiro, técnico de rede de telecomunicações e vigilante.

Noely Thomé, da Agência do Trabalhador: tem vaga.

 

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Há vagas que necessitam capacitações específicas…
…e outras não! Noely cita a de tosador de animais domésticos, por exemplo. “Acredito que é uma vaga que não precise de muitos cursos, penso que, se o proprietário de petshop sujeitar-se a ensinar o candidato à vaga, ele saberá fazer o trabalho. Estamos recebendo muitas pessoas que foram demitidas e que gostariam, não apenas de usar o seguro-desemprego, mas de conseguir uma nova oportunidade, até mesmo em outra área”. Quanto ao o auxílio-emergencial de R$ 600, do Governo Federal, Noely apoia a iniciativa. “Só que muitas pessoas estão focadas nesse auxílio de dois, três meses, e depois acaba. Penso que, com as vagas que temos na Agência, a procura deveria ser maior”.

Dizem que não são chamadas para as vagas
“Algumas pessoas reclamam que não são chamadas e que não adianta vir na Agência. Mas quando elas nos trazem os currículos, verificamos as vagas disponíveis naquele dia. Se o trabalhador está dentro dos quesitos que a empresa pede, ele é encaminhado para a empresa. Outro detalhe é que a pessoa que vem na Agência, ela faz um cadastro. E se naquele dia não tem a vaga almejada, ela vai para casa e não volta. Depois liga na Agência e disse que ouviu no rádio a vaga que procura, e pede para informarmos para qual empresa é. Nós não informamos pela questão ética. A vaga somente é detalhada na presença do trabalhador, com carteira de trabalho ou CPF. Pedimos que os candidatos voltem em outras oportunidades, que não deixem de estar nos procurando”, convida Noely.

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