A expectatuva é vender pelo menos o equivalente a 2014.

Os comerciantes de Beltrão acreditam que as vendas devem aumentar hoje e amanhã, por dois motivos, um deles é o costume de deixar as compras para a última hora, neste caso véspera do Natal, e o outro é porque as pessoas pesquisam preços e produtos.
“Ficamos com duas semanas de horário prolongado. As pessoas vêm passear, analisam os produtos e os preços e, mais próximo do Natal, as vendas aumentam”, afirma Ladi Dal Bem, empresário e presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas).
Conforme dados da Fecomércio SP, 37,8% das empresas do varejo paulistano estavam com estoques acima do adequado em novembro, por isso o comércio varejista tem investido em promoções e liquidações para atrair os clientes. A entidade acredita que as liquidações serão insuficientes para reverter o quadro negativo.
O comércio varejista no Estado de São Paulo deve registrar recuo de 7,2% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2014.
Segundo Ladi, esses números oscilam de acordo com a região, sendo que lojistas de todo o Brasil compram em São Paulo. Portanto, difere da economia do Sudoeste. A alta do dólar, por exemplo, contribuiu com a exportação, beneficiando quem trabalha com aves na região.
“A expectativa é vender pelo menos o que foi vendido no ano passado. Não temos uma situação melhor porque não sabemos quem vai ficar no governo. É preciso governar com mais credibilidade e confiança.”
O amor e a razão
De acordo com Ladi, pelo menos uma lembrancinha é comprada pelas pessoas, porque “o amor manda mais que a razão”.