O trabalho tem ampla divulgação pelas redes sociais, especialmente Facebook e Instagram do biólogo Leandro Silveira, onde milhares de fãs acompanham o dia a dia do trato com as onças do cativeiro.

Depois de auxiliar na implantação e coordenar o Zoológico da Unisep, em Dois Vizinhos, por mais de seis anos, o médico veterinário Felippe Azzolini está trabalhando agora no Instituto Onça Pintada (IOP), localizado no município de Mineiros, em Goiás. Ele conta ao Jornal de Beltrão como surgiu a oportunidade e o que representa o trabalho que o Instituto Onça-Pintada faz no País, sendo a única ONG dedicada exclusivamente a promover a conservação dessa espécie, através de pesquisa científica nos biomas onde ela ocorre (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Mata Atlântica) (conservação in situ – em seu habitat natural), e também em cativeiro. O trabalho tem ampla divulgação pelas redes sociais, especialmente Facebook e Instagram do biólogo Leandro Silveira, onde milhares de fãs acompanham o dia a dia do trato com as onças do cativeiro.
Felipe conta que sua relação com o Instituto Onça Pintada começou quando ele entrou em contato com o Leandro e sua esposa, Anah Tereza De Almeida Jácomo, proprietários do Instituto, para conseguir duas onças para o zoológico da Unisep (onde Felippe trabalhava na época). “Depois disso, ele (Leandro) entrou em contato novamente, solicitando ajuda para procedimento com alguns animais de tratamento odontológico e anestesia, e a gente veio para cá (Goiás) fazer esses procedimentos.” Assim a amizade entre eles foi se estreitando até culminar com a oportunidade de trabalho.
Expedição no Pantanal
No mês de junho, Felippe foi para o Pantanal, para ficar 15 dias numa expedição, ajudando uma equipe que trabalha com reprodução, o pessoal do Reprocon (grupo de pesquisa em desenvolvimento de biotecnologias reprodutivas), anestesiando onças para a gravação do Programa Brasil Biomas, do Richard Rasmussen. “Então, fiquei esse tempo lá, coincidiu do Leandro também ir fazer participação nessas capturas e, conversando, houve o convite dele para que, saindo do Pantanal, eu desse um pulo até o Instituto para ajudar no manejo de duas onças, que precisavam de um acompanhamento veterinário. Vim para ficar uma semana aqui, acabou que a gente fez manejo de outros animais, fizemos capturas de outras espécies de animais e também onças para fazer colheita de sêmen, para guardar sêmen para futuras inseminações. ”
Felippe salienta que o IOP tem um grande projeto de conservação da onça pintada e outras espécies ameaçadas de extinção, principalmente, através do manejo reprodutivo. Faz três meses que o veterinário está trabalhando no local, com uma rotina focada no atendimento veterinário das onças e demais espécies como pacarana, gato-palheiro, lobo guará, entre outras. “É bastante legal, uma coisa gratificante estar aqui, no lugar que o mundo inteiro gostaria de conhecer e poder ser contratado, poder saber que eles têm a confiança na minha pessoa e na minha capacidade profissional, isso é bastante importante para mim, fico bastante feliz de estar aqui e fazer parte da família IOP— Instituto Onça Pintada”, comenta Felippe Azzolini

As onças dão um show
JdeB – Quem quiser acompanhar a rotina e os trabalhos no Instituto Onça Pintada há uma ampla variedade de vídeos e fotos nas redes sociais. Pode acompanhar tanto o Leandro Silveira no Facebook, Instagram, e YouTube — prestando atenção para evitar perfis falsos, ou Anah Jácomo e Tiago (filho). Felippe também tem Instagram, onde posta imagens da rotina no IOP. Há possibilidade também de se tornar um apoiador, pois o Instituto sobrevive com doações de apoiadores. “Entrando no Facebook do Leandro, tem a opção para ser um apoiador. Então, você com uma taxa mensal que não chega a R$ 10, você tem exclusividade em conteúdos e a rotina aqui do Instituto Onça Pintada, recebe informações antes, recebe coisas que os outros não veem, enfim, dá para se tornar apoiador aí e ajudar nessa causa com essas espécies ameaçadas.”
