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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Xingamentos fazem parte do cotidiano dos agentes de trânsito do Debetran

 

Muitos casos de xingamentos foram parar na justiça.

 

Em Francisco Beltrão, um empresário, dono de uma revenda de carros, usava a via pública em frente de sua loja para expor os veículos. Quando a agente de trânsito se aproximava para emitir a notificação de trânsito, porque os carros ficavam por longo período em área de estacionamento pago, o proprietário pegava a mangueira e esguichava água contra a ela. O caso foi parar na justiça e o comerciante foi condenado a pagar multa. 

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Casos como este fazem parte do cotidiano dos agentes de trânsito do município. Os xingamentos são as situações mais comuns. Segundo o diretor do Departamento Beltronense de Trânsito (Debetran), Rudimar Czerniaski, normalmente os registros se tornam Boletins de Ocorrências (BO) e vão para o Juizado Especial Criminal, que julga crimes de menor potencial ofensivo. Muitos condutores se tornaram réus em processos por desacato, injúrias, ameaças e até agressão física. 

“Depende do juiz, não existe uma pena específica. Cada caso é diferente. Há ocorrências em que o agente chega para entregar o aviso de irregularidade e o motorista fica descontente e ofende.” Rudi salienta que, quando o agente público está no exercício de sua função, tem presunção de veracidade, portanto sua palavra valerá mais em um tribunal. 

Ele lembra que o agente de trânsito está ali para simplesmente cumprir a legislação, que é aprovada por deputados e vereadores, portanto, a população deve respeitar e compreender o trabalho. O município de Francisco Beltrão tem 30 agentes que cuidam cerca de 1.500 vagas na região central.

 

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