Geral
Hoje, um piloto que sempre deteve minha total simpatia completa 50anos: Maurício Gugelmin. “Paranaense” de Joinvile, foi campeão brasileiro da F-Fiat em 1981, da F-Ford 1600 Britânica em 1982, da F-Ford 2000 Européia em 1984, da F-3 Britânica e do GP de Macau em 1985. Estreou na F-1 em 1988 pela March, onde correu até 1991, conquistando um brilhante pódio no GP do Brasil de 1989 e uma melhor volta na França no mesmo ano, depois de sofrer seu pior acidente na F-1. Ele capotou na primeira largada, trocou de carro e capacete e cravou 1m12s090. Capacete novo lhe dava azar. Em 1992 sofreu na Jordan com os miseráveis motores Yamaha. Já em 1993 foi para a F-Indy, onde ficou até 2001. Lá nunca teve um carro campeão nas mãos, mas conquistou poles, pódios, duas vitórias (Vancouver 1997 e Cleveland 2001) e uma quase vitória nas 500 Milhas de Indianápolis de 1997. Amigo íntimo de Ayrton Senna — se retirou totalmente das pistas em 2003 — “Big Mo” mantém a vida discreta que sempre teve quando piloto, se dedicando à família e algumas fazendas de reflorestamento. Gugelmin é dono de um dos capacetes mais belos na opinião desse mancebo que vos escreve.
