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Francisco Beltrão
sábado, 21 de junho de 2025

Edição 8.230

21/06/2025

MÚSICA E LETRAS

Osmar Ribeiro canta o Centro de Letras

Osmar Ribeiro acompanhado de seu filho Osmar Júnior na sanfona. Foto: Ivo Pegoraro/JdeB.

JdeB – A reunião presencial do Centro de Letras deste mês contou com a presença do trovador e repentista Ermar (popular Osmar Ribeiro), de Francisco Beltrão. Seu filho Osmar Júnior puxou a sanfona e Osmar, de improviso, bem aplaudido, cantou assim:

Eu vejo que em nosso meio tem escritor com ternura,

E ao longo do seu trabalho vem lutando com bravura.

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Tirando do próprio peito com um jogo de cintura,

É fazendo com prazer, e fazendo acontecer a história de uma cultura.

Olha a Dona Teresinha, que a nós veio lá de Palma,

É bom que se comunique, que estas coisas se alarma.

Para que todos conheçam, vocês merece umas palma,

E diga a verdade pura, que o povo sem cultura, é um povo que não tem alma.

Quem depois escreve livro, escreve tudo o que sente,

Põe o coração na caneta, com a alma vibrante e quente,

São letras de caixa alta, ou de leituras de corrente

Escreve a sua memória, e assim descrevendo a história,

Que é feito pra nossa gente.

Aonde a cultura cresce, livremente em alvoroço,

A leitura gauchesca, que é chamado de grosso.

Preste atenção nas leituras, o que é que escreveu o moço,

Porque as letras nos governa, leitura de corpo e perna, e somos de carne e osso.

A cultura é a nossa vida e quanta paz ela nos traz,

Cultura dos meus avós, das bisavós e dos meus pais.

Eu faço o que aprendi, não vou esquecer jamais,

As lutas, perdas e glórias, derrotas e as vitórias, dos nossos ancestrais.

A história até me comove, e que história bem fina,

A leitura nos acalma, é tranquila e é serena.

Eu escrevo para os senhores, de alegria a minha alma se envenena,

Essas letras de carpeta, um lápis e uma caneta, que antigamente era pena.

A leitura nos retrata e em livros são registrados,

Quem lê e escreve o livro, que nos deixa este legado.

Pois se ninguém escrevesse e não fosse declarado,

Nós não teria memória e não conhecia a história dos nossos antepassados.

Eu me sinto emocionado porque sou bem português,

A história da minha terra, ouvi por diversas vez,

Eu já peleei para longe, ainda foi este mês.

Que marque bem no arquivo e resiste em bons livros, isso eu peço pra você,

Este assunto me emociona e me abre um apetite

Eu abro aqui um parêntese pra que um dia me visite

É um encontro interessante de leitura e de elite

Este verso de bom preço, seu Ivo eu lhe agradeço

Por ter me feito o convite.

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