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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

A arte de caminhar

Henry David Thoreau, considerado primeiro autor americano naturalista, afirma que há sabedoria na arte de caminhar. Que para incentivar a reflexão sobre a liberdade e a importância da Natureza, nada melhor do que fazer isso nesse ambiente propício para tal mister.

De fato, reconhecida como o segundo melhor meio de se exercitar, após a natação, a arte de caminhar não apenas nos leva às reflexões, como também nos estimula a praticar o silêncio, a introspecção e a uma simples contemplação, nem a necessidade de um processo mental intelectivo.

Algumas pessoas vão muito mais além, quando se trata de caminhar: realizar um sonho de percorrer os famosos Caminhos de Santiago de Compostela, uma espécie de peregrinação com cerca de 800 km. Uma tarefa bastante ousada que poucas pessoas conseguem fazer.

Na verdade, para estimular e satisfazer os nossos desejos, há gostos para todas as modalidades. Umas são desgastantes, outras, prazerosas, outras ainda, resultam como desafios para descobrir até onde vão a força e os limites da elasticidade corporal. Bastante estranha é a natureza humana: enquanto uns se enroscam na letargia, outros, parece que se afogam no alento.

Assim, no simples ato de caminhar, o ser humano cumpre, mesmo que não o saiba, uma das leis dos universos: a do Movimento. É por meio dela que coisas, plantas, animais e humanos jamais estagnam e apodrecem. Nas pessoas ela permite, seguidamente, o contínuo fluxo e renovação da corrente sanguínea, impedindo que o corpo adoeça com mais frequência. (267).

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