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Francisco Beltrão
quarta-feira, 11 de junho de 2025

Edição 8.223

11/06/2025

Alex queria futsal e achava o futebol chato, mas Ronaldo e Zé Elias o influenciaram

Em outubro de 1992, o meia Alex foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, na categoria sub-17. Seu pai, que era pintor, e sua mãe, que era cozinheira, haviam se mudado de Maringá para Curitiba um pouco antes do nascimento de Alexsandro de Souza, em 14 de setembro de 1977.

Só que aos 17 anos, Alex ainda se dividia entre o futsal na AABB e o futebol no Coritiba. Ele disse, em sua biografia, que gostava de jogar futsal e achava o futebol muito chato. Em março de 1993, um pouco antes da disputa do Sul-Americano Sub-17, Alex se machucou e precisou ser cortado. Neste momento, veio a vontade de seguir somente no futsal, que era o que ele gostava de fazer.

Só que Ronaldo Fenômeno, que estreou pelo futebol profissional do Cruzeiro em 1993 e, no mesmo ano, Zé Elias estreou no profissional do Corinthians. E isso mexeu com o Alex, pois seus colegas de Seleção Brasileira Sub-17 estavam aparecendo em grandes clubes e isso fez com que o meia paranaense sentisse que era possível também ir longe no futebol. Foi aí que o futsal passou para um passatempo para o Alex e o futebol virou sua prioridade.

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Alex é de uma geração muito boa do esporte paranaense, tinha também Ricardinho, Tcheco, Zé Elias (que não nasceu no Paraná, mas jogou futsal muito tempo no Curitibanos), Lúcio Flávio, Perdigão e Marcelo Lipatin. Se o Paraná fosse um país, Alex seria o nosso Pelé, o melhor jogador de todos os tempos. Um menino pobre, que jogava no campo de terra da “Sapolândia”, em Colombo, mas que por causa do futebol ganhou bolsa de estudos em colégio particular de Curitiba e acabou se tornando um dos jogadores mais inteligentes da história do futebol brasileiro.

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