Atual campeão da Libertadores e do Brasileiro, o Botafogo está sendo chamado de ‘barriga de aluguel’ do mandatário John Textor, dono da SAF do clube carioca e de outros quatro times: Lyon (França), FC Florida (Estados Unidos), RWD Molenbeek (Bélgica) e Crystal Palace (Inglaterra). Esse apelido veio porque alguns jogadores que participaram da campanha vitoriosa de 2024 estão indo para o Lyon, como é o caso do meia Almada e do zagueiro Adryelson. Por pouco Luiz Henrique não foi para o time francês também. Em compensação, o atacante Jeffinho, do Lyon, está vindo para o Botafogo.
Ou seja, a impressão que se tem é que o jogador que não tá dando certo no Lyon, Textor traz pro Botafogo, para se destacar. E em seguida, mais valorizado, o jogador volta para o futebol europeu. Por isso o apelido de barriga de aluguel para o Fogão.
Agora estão dizendo que a vinda do zagueiro Jair, de 19 anos, do Santos para o Botafogo, se deve ao fato de ‘ser uma ponte mais rápida para o futebol europeu’. Ou seja, se fosse pra ficar quatro temporadas no time carioca, o jogador não teria interesse, mas como John Textor tem uma SAF na Inglaterra e outra na França, todo mundo brilha o olho.
Mas, cá entre nós, não há nada de errado em ser uma barriga de aluguel do futebol brasileiro. Desde que o jogador jogue bem e traga títulos, a torcida do Botafogo vai ficar sempre contente. Em tem mais: Textor já disse que para o lugar de um jogador que saiu, vem outro, e o time vai seguir na parte de cima de toda competição que disputar.
Então esse história de “barriga de aluguel” me parece mais dor de cotovelo de outros clubes que gostariam de estar na situação do Botafogo, mas não têm um “paizão” como John Textor, empresário norte-americano que consolidou sua riqueza com investimento em empresas de tecnologia, mídia e clubes de futebol ao redor do mundo. Ele tem uma fortuna avaliada em 1,5 bilhão de dólares. Ele é economista e se considera “um programador que se tornou empresário”.
