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Francisco Beltrão
terça-feira, 01 de julho de 2025

Edição 8.236

01/07/2025

Demorou, mas chegou: técnico europeu no comando da Seleção Brasileira

Já faz tempo que eu comento que a Seleção Brasileira precisava de um treinador europeu, pois a maioria dos nossos jogadores atuam no velho continente. E nada melhor que um treinador extremamente vitorioso e em alta no futebol mundial, como o italiano Carlo Ancelotti.

Em 2019, ele foi nomeado um dos 10 maiores treinadores da história do futebol, em lista divulgada pela revista France Football. Em 2022, tornou-se o treinador com mais conquistas em torneios interclubes da UEFA (8) e também como o treinador com o maior número de conquistas da Liga dos Campeões da UEFA (5).

Aos 65 anos, ele chega para comandar a Seleção Brasileira após passagens marcantes por equipes como Parma, Juventus, Milan, Chelsea, PSG, Bayern de Munique, Napoli, Everton e Real Madrid. Ancelotti tem quase 50 impressionantes títulos como treinador, além dos 14 troféus que conquistou como jogador. Era volante, com atuação em duas Copas do Mundo com a Seleção da Itália, e atuações em clubes como Parma, Roma e Milan, entre 1976 e 1992.

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É a primeira vez que a Seleção Brasileira será comandada por um estrangeiro. O Brasil não é um bom formador de treinadores, tanto que temos poucos brasileiros comandando clubes em outras partes do planeta. E a gente sabe que o idioma não é o problema, pois isso se aprende com muita facilidade.

O problema é que o futebol brasileiro é algo muito focado no resultado, tanto que temos sete demissões de comandantes em oito rodadas do Campeonato Brasileiro, e isso prejudica muito a formação de profissionais para essa função. Então Carlo Ancelotti tem bagagem de sobra para comandar o Brasil na Copa do Mundo de 2026.

E vou dizer que temos mais chance agora do que em 2022, pois na última edição a disputa das Eliminatórias da América do Sul foi muito tranquila, algo pouco produtivo para o futebol. Tem vezes que o time precisa de uma turbulência para se recuperar em campo e ter uma motivação extra. Foi assim em 2002, quando o Brasil sagrou-se campeão mundial tendo passado por uma terrível competição sul-americana.

O Brasil sempre vai ser favorito, em qualquer competição que disputar, e não tem seleção no mundo que não tenha um frio na barriga quando entrar em campo contra nossa seleção, afinal, “todo mundo tenta, mas só o Brasil é penta”.

A última vez que o Brasil eliminou uma seleção europeia na Copa do Mundo foi justamente a final da competição de 2002, contra a Alemanha. Então, nada melhor que um treinador europeu para quebrar esse tabu, que está nos incomodando há muito tempo.

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