Sei que o Clube Esportivo União (CEU) faz um bom trabalho desde 2016, quando foi campeão da Terceira Divisão do Paranaense e merece todo o reconhecimento. Mas em relação a resultados, o Francisco Beltrão FC foi mais longe, chegou nas quartas de final em 1999 (perdeu para o Malutrom), quando ficou em quinto lugar, e em 2005 (perdeu para o Coritiba), ficando em sétimo.
Eu considero que o time do FBFC de 2005 foi o último grande que tivemos em Francisco Beltrão. O União de 2018 era bom também, mas na hora de se classificar para as quartas de final, perdeu para o rebaixado Prudentópolis e caiu junto com o adversário para a Segunda Divisão. O Francisco Beltrão FC tinha jogadores como o atacante Marcelo Régis, que estava no auge e veio emprestado do Athletico-PR, o goleiro Cássio, que tava pegando até sinal de wi-fi, Carlão Zanette magrinho na lateral-esquerda, o volante Eliberto, que também era prata da casa, o zagueiro Matheus, que era clássico saindo pro jogo, o meia-atacante Alex Franco, o inesquecível Luizinho Cascavel, mas quem era acima da média mesmo era o meia Jeferson, que veio emprestado do Londrina e foi o artilheiro da equipe naquele estadual com seis gols.
Em 2005, o FBFC jogou 15 partidas, com seis vitórias, um empate e oito derrotas, marcou 25 e levou 30 gols. O treinador que começou era Rui Scarpino, que faleceu na pandemia de Covid-19, mas quem seguiu até quase no fim foi o auxiliar Cacau, que nas últimas duas rodadas saiu para Natalino de Souza assumir o comando. O treinador de goleiros era Cristiano Mathias, que hoje trabalha no Galo Futsal, de Dois Vizinhos. Enfim, a gente reclamava de barriga cheia, achava que não estava bom. Mas analisando a realidade de hoje, bate aquela saudade.
