Esses dias eu vi alguns jornalistas fazendo um debate sobre essa questão: ‘Ronaldo Fenômeno seria bom como presidente da CBF?’ Sempre que a gente for analisar algo, precisamos de uma métrica ou comparação. No caso da Confederação Brasileira de Futebol, precisamos combinar que a régua tá lá embaixo. Então eu não tenho dúvidas que Ronaldo Nazário de Lima seria mil vezes melhor que o atual presidente, Ednaldo Rodrigues.
É preciso salientar que esse cidadão só está assinando pela entidade porque o ministro Gilmar Mendes (STF) derrubou a interferência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que já havia, em 2023, nomeado um interventor para conduzir a confederação.
Nós, torcedores brasileiros, temos o costume de criticar apenas os jogadores, principalmente o Neymar, que não tem folga um segundo, mas esquecemos de citar a podridão que vive na atuação dos cartolas do futebol.
Se Ronaldo Fenômeno conseguir ser candidato, pois há muitas barreiras para que isso aconteça, vai trazer uma grande esperança para os torcedores, pois ele sempre foi uma inspiração e com espírito vencedor, alguém que vai pensar no futebol e não somente em politicagem entre as federações.
Em entrevista recente, Ronaldo disse que tem intenção de disputar as eleições, algo que ainda nem tem data para acontecer. Só que, para se candidatar, ele não pode estar vinculado a nenhum clube, por isso ele saiu do Cruzeiro, mas ainda vai precisar se desvincular do Real Valladolid, da Espanha, para preencher os requisitos necessários.
Outra questão é que, para se candidatar, não pode ter vínculo empresarial com algum atleta, algo que Ronaldo precisa resolver, pois ele é sócio do Gabriel Jesus, jogador do Arsenal, da Inglaterra, na Galáticos Capital, empresa que se apresenta como “um multifamily office focado na gestão patrimonial e financeira de astros do esporte e do entretenimento”.