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Francisco Beltrão
quinta-feira, 19 de junho de 2025

Edição 8.229

20/06/2025

A difícil renovação

Geral


Diz-se que Páscoa é renovação. Renovação pessoal, talvez. Em política também se fala muito em renovação, numa clara advertência aos velhos.
Volta e meia aparece slogan de algum candidato dizendo-se ??renovação??.
Os sermões da igreja também, intuo, devem clamar por renovação.
Por que será que se fala tanto em renovação, se na prática ela quase nunca acontece?
Deve ser um instrumento de defesa: antes que me acusem de ultrapassado, vou pregar a renovação!
Mas é preciso saber para que e o que renovar. Se temos uma vida boa e honesta, um amor, um emprego, saúde e acesso à informação, se somos solidários e democratas e não gostamos de preconceitos, então não temos que renovar nada.
Na política local também: se as coisas estão andando dentro do que é razoável, deve-se querer mesmo a continuidade ? ou que o debate parta de um certo patamar de civilidade.
Até porque, em política, fazer o razoável já é um grande feito, numa economia cada vez mais dependente do Estado e da União, sem falar dos mecanismos internacionais que engessam muitas possibilidades.


*


Uma boa renovação neste espírito de Páscoa poderia acontecer no nome do grupo de jovens da igreja católica de Francisco Beltrão que encena ??A paixão e morte de Cristo??: God?sons ? palavra americana que quer dizer filhos de Deus.
Se fosse a igreja mórmon, tudo bem, é americana e tem lá suas tábuas de ouro com suas mensagens e tal.
Mas fica meio estranho num país tão católico como o Brasil ter grupo de jovens com nome americano.
Já que estamos no governo nacionalista de Lula, e isto simboliza também um incentivo a tudo que é genuinamente nacional, poderíamos substituir todos os nomes estrangeiros passíveis de mudança para nomes brasileiros.
O meu nome, porém, não entra nessa possibilidade. Badger é uma palavra americana que é nome de bicho ? texugo. Mas ele não vem daí, vem do ex-governador do Rio de Janeiro Badger da Silveira (1963-64), morto em 1999, aos 80 anos.


*


Sempre que as notícias falam da relação homem x mulher no oriente, nossa imaginação machista incendeia. No Iraque, agora, descobrimos que cada um pode ter até quatro esposas (Saddam, econômico, tinha apenas duas). Nada consta que as mulheres possam ter quatro amantes.
Para encerrar, permitam-me delirar um pouco: eu, se fosse iraquiano poderoso, ia querer a Giovana Antonelli, a Claudia Abreu e a Ana Paula Arósio, além da Marta Suplicy, claro.

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