Geral
Na manhã desta terça-feira participei da reunião semanal da Aciafb e depois, no café, um assunto já antigo voltou à baila: a numeração das casas e estabelecimentos comerciais de Francisco Beltrão, que está uma bagunça. Que, pelo jeito, sempre esteve uma bagunça.
Em meados dos anos 90 escrevi uma opinião no Jornal de Beltrão reclamando uma providência. O assunto repercutiu e o então vereador Luiz Carlos Bággio solicitou que a prefeitura desse uma resposta ao assunto.
Bom, nada foi feito. Na gestão seguinte, quem tentou mexer foi o vice-prefeito Arni Hall. Mas também nada andou.
No atual mandato, a prefeitura tem discutido um pouco sobre isto, provocada inclusive por uma iniciativa do vereador e hoje secretário da Indústria e Comércio Paulino Pietrobom. Mas de concreto até agora nada.
Uma idéia levantada por Mário Formolo, gerente dos Correios, e que tem como exemplo Cascavel, é encaminhar o processo de numeração através do Exército.
Mário observa que se não for o Exército ? que por si só transmite autoridade ? muitas pessoas de muitas casas simplesmente ignorariam o novo número. Até porque o número, livre do jeito que está, reflete muito mais a preferência particular de cada um do que a obediência matemática civilizatória.
Enfim, numeração bagunçada é sintoma de cidade pequena. Se Beltrão se pretende grande e em crescimento, precisa urgentemente tratar desse tipo de problema.
