Geral
Na semana passada dirigentes da Amsop (prefeitos do Sudoeste) e acamsop?s 13 e 14 (vereadores) se reuniram e listaram umas prioridades para a região. De novo! Vão entregá-las ao governador Roberto Requião.
Estão lá os itens de sempre: transporte, industrialização, educação, agricultura, comunicação, segurança e saúde.
Mas o que chama atenção foi o ??esquecimento?? do hospital regional no item da saúde.
Ora, argumentaram que o HR já está por demais nas pautas e já é um compromisso estabelecido. Mas as melhorias dos outros itens por acaso é coisa nova?
Telefonia celular para todas as cidades está em pauta há um tempão. Aumento do efetivo policial para a segurança é reivindicação mais antiga do que hospital regional ? que, a rigor, entrou na pauta de forma consistente a partir de 2001, com o projeto de lei de Luciana Rafagnin. Ou seja: é uma luta recente, que a todo instante tem de ser lembrada.
Não sei se foi ingenuidade dos líderes das entidades, ou alguma forma de boicotar a luta pelo HR. Claro que ninguém vai admitir isto, mas é preciso estar atento.
Não é porque é uma causa nobre que o hospital vai ter todo mundo a favor. Nos discursos até todos podem ser, mas na prática sempre existem os que se esforçam mais e os que se esforçam nada.
Afinal, tem muita gente que existe politicamente porque presta assistencialismo. E, em tese, um hospital regional diminuiria esse tipo de comportamento político.