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Francisco Beltrão
quinta-feira, 05 de junho de 2025

Edição 8.220

06/06/2025

Gritaria na frente da casa dos políticos

Uma vez em Francisco Beltrão sindicalistas estavam brabos com alguma votação na Assembleia e ameaçaram protestar em frente ao prédio onde mora um deputado estadual.

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Tá chamando atenção o festival de coisas estranhas que o ex-presidente Lula anda falando de umas semanas para cá, seja em entrevistas a distância para rádios de amiguinhos que são proibidos de fazer perguntas complicadas, seja em evento da CUT ou com artistas esquerdistas.

Lula, por exemplo, tem insistido com a ideia de censura (que ele fala “regulamentar” as opiniões e análises “que não são verdadeiras”), numa reiterada ameaça à democracia; também justificou os escandalosos investimentos do BNDES (dinheiro dos impostos brasileiros) em outros países; foi contra a lei brasileira do aborto, pois defendeu o aborto “para todo mundo”,etc.

E — e é sobre isso que vou discorrer — exortou a militância para que faça pressão na frente da casa dos deputados, atrapalhando a vida familiar e enchendo o saco inclusive da vizinhança.

Vamos lá. Lembro uma vez em Francisco Beltrão, quando sindicalistas estavam brabos com alguma votação na Assembleia e ameaçaram protestar em frente ao prédio onde mora um deputado estadual, na Rua Curitiba.

Foi um fato isolado que poderia ter tido algum desdobramento violento. Mas não teve. Mas em Curitiba, na capital, teve: lembram daquelas crianças adultas ocupando a Assembleia Legislativa naquela baderna generalizada no plenário, causando prejuízo ao bem público? Pois é, os deputados tiveram que ter sessão em outro espaço.

E a bagunça não deu em nada, porque as forças de segurança têm muita paciência para administrar essa molecagem. Os baderneiros sempre sonham secretamente com um cadáver, um inocente últil qualquer, um idiota, que fosse ferido gravemente ou morto, daí eles se vitimizariam e o teatro de horrores estaria completo

Mas imagina se Lula se elege presidente e essa ordem à militância vira uma espécie de atividade corriqueira e organizada, com os selvagens cercando a residência do parlamentar para intimidar e proferindo ameaças o dia inteiro?

Claro, Lula diz que essa pressão dos trogloditas seria “civilizada”, para “conversar”. Mas a gente sabe como a coisa funciona, o risco de uma centelha crescer. Vai que no calor da hora alguém resolve jogar uma pedra na casa; ou alguém da casa resolve dar um tiro a esmo… Tá feito o inferno.

E olha a mão de obra que a polícia terá, Brasil afora, para monitorar essas marchas dos militantes doidos. Enfim, uma fala irresponsável, temerária e preocupante porque, afinal, o petista é líder nas pesquisas e tudo indica que estará no segundo turno, com seu exército a postos, assustando todo mundo.

E se vencer em 30 de outubro, qual o tamanho do tumulto que nos aguarda a partir de 2023? Que país teremos se essas ameaças lulistas se tornarem realidade?

Imagina se a coisa vira moda e um grupo adversário do MST resolve pressionar o dia inteiro em frente ao prédio onde mora ministro Edson Fachin, que é simpático a esse movimento fora-da-lei? Ou um grupo contra o aborto resolve acampar em frente à casa do ministro pró-aborto Luís Roberto Barroso?

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