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Francisco Beltrão
sábado, 14 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Luciana não deve ser candidata a prefeita

Geral

Mal acabou a eleição e nos municípios já se especula sobre nomes para a disputa de daqui a dois anos, para as prefeituras. E é natural que em política seja assim, mesmo que para muitos possa parecer precipitado.
A verdade é que administrar um município exige preparo e dedicação. Quer dizer: não basta mais, como bastava no passado,o sujeito conhecer as pessoas, ser simpático, jogar bocha, truco ou sei lá mais o que. Ser apenas ??gente boa??, ou ??conhecido??.

O mundo anda para a frente e a complexidade administrativa exige não só um tanto de eficiência digamos empresarial ? como o jornalista Luiz Nassif frisa repetidas vezes ?, mas também articulação, poder de mobilização da sociedade e uma visão universal e propositiva sobre a realidade.

Em outras palavras: quem quer ser prefeito tem de se preparar para isto com profundidade, rompendo o limite da fácil demagogia e das boas intenções rasas. Se não se preparar, fica como muitos prefeitos que vemos por aí, que só sabem trabalhar com o que vem do governo estadual ou do federal, sem propor absolutamente nada de novo.

Na minha opinião, depois da excelente votação que fez em outubro, a deputada estadual Luciana Ragafnin ? um nome que se cogita para disputar a prefeitura pelo PT ? deve cumprir bem os seus quatro anos de mandato.

Porque serão anos que exigirão uma dedicação extraordinária e um preparo igualmente gigantesco ? tarefas, diga-se, que Luciana já provou que é capaz.

Mas não dá para exercer bem um mandato pensando na campanha para a prefeitura.

Não dá porque neste mandato o PT será governo, e ser governo no século 21, depois do furacão privatizante dos anos 90 não é missão para amadores. Ser governo significa ser responsável, exercer, no melhor estilo transparente do PT, também papel didático para a opinião pública.

Por isso os melhores quadros terão de estar nas suas respectivas trincheiras, para que cada qual defenda seus projetos.

De resto, é saudável que os partidos políticos que crescem façam crescer o maior número de lideranças possível dentro da própria sigla ? e isto vale para todos.

Luciana brilhou na Assembléia nestes dois anos e tem tudo para continuar nesta trajetória legislativa no próximo mandato ? honrando seus espetaculares 53 mil votos.


*
Outro assunto que palpita nos meios políticos, mais próximo que a sucessão nas prefeituras, é a sucessão entre os vereadores. Eu acho que quem quer ser presidente deve pertencer a um grupo político, ter base. E não essa balela de querer ser o mais honesto que os outros, o mais capaz, o mais sabe tudo.

Estilo Collor de ser na política ? se achar o mais mais ? deve ser combatido sempre.

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