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Francisco Beltrão
quarta-feira, 11 de junho de 2025

Edição 8.223

11/06/2025

Traiano popularizou a expressão “peso político”

Para quem é do meio político — os próprios políticos, a imprensa que acompanha, os assessores, lideranças em geral —, a expressão “peso político” é entendida facilmente. É o sujeito que está num lugar importante, respaldado, e com capacidade de influir nos destinos que estão diante da sua alçada. E o deputado beltronense Ademar Traiano foi exatamente isso nos últimos dez anos como presidente da Assembleia, um aliado de primeira hora dos governadores Beto Richa e Ratinho Júnior e um aliado extraordinário da gestão do prefeito Cleber Fontana (2017-24). E soube trabalhar seu peso político.

Muitas conquistas para Francisco Beltrão e o Sudoeste foram aceleradas por ser Traiano alguém do município e da região ocupando uma posição de comando. E a população compreendeu isso. Traiano popularizou a expressão “peso político”. Hoje todo mundo entende (e em Beltrão, um agradecimento nesse sentido foi dado em 2022, quando ele foi o mais votado do município, 12,3 mil votos).

Ora, se em vez do Traiano na presidência da Assembleia fosse, sei lá, um deputado de Cascavel, ou de Foz, ou de Londrina, será que teríamos o túnel antienchente? O Centro Cívico que está sendo erguido e que será mais um cartão postal da cidade?

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Cito apenas essas duas verdades que são emblemáticas porque, atenção, atendem a parcela da população que sofria com o drama das águas invadindo suas casas e seus estabelecimentos; e também porque atendem toda a gente, todos precisam da Prefeitura, do Fórum, do Ministério Público, e frequentar um lugar bonito, moderno, amplo, funcional, anima a existência.

Vamos lá. Traiano começou a crescer em 2011, quando foi líder do governo Beto Richa na Assembleia. Relembrando o clima naquela época: a eleição de 2010 foi acirrada. Beto enfrentava a máquina federal do petismo, que havia convertido Osmar Dias em “petista desde criancinha”, mesmo estando no PDT. Foi pau a pau aquela corrida eleitoral. No Sudoeste, uma goleada para a aliança Osmar-Requião-Gleisi, 42 a 0.

Beto Richa venceu (52% x 46%). Rossoni assumiu a presidência da Assembleia e Traiano foi ser líder do governo, num tempo que tinha oposição, num tempo que o líder “tinha que ter a administração na cabeça”, saber tudo que estava sendo feito, já que havia os embates no plenário e toda semana a imprensa queria entrevista coletiva, etc. Uma prova de fogo que Traiano enfrentou com firmeza. E então ele se cacifou para a presidência, ocupando o espaço que Rossoni deixara (se elegera deputado federal).

Traiano, respaldado por 70 mil votos (até então, sua maior votação), e com a casca grossa adquirida como líder, ganhou a confiança do governador reeleito Beto Richa (que, aliás, devolveu em 2014 a goleada de quatro anos antes no Sudoeste: venceu de 42 a 0).

E Traiano assumiu a presidência em 2015. Modernizou a Casa, valorizou o projeto da Assembleia Itinerante, atendeu os deputados e foi construindo seu legado com trabalho e sucessivas vitórias, a última inclusive com unanimidade entre os colegas deputados, entrando para a história do parlamento estadual como o político  que mais tempo comandou o legislativo paranaense.

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