O clube está à procura de outra cidade para mandar os seus jogos no Campeonato Paranaense e na Liga Nacional. Por consequência, vai por água abaixo o projeto do sócio-torcedor.
Foi notícia no final de semana que o Ginásio Arrudão terá um piso mais barato do que o anunciado no ano passado. A qualidade também será diferente, não mais o piso de madeira e sim um material mais barato. Também não acontecerá a elevação do piso, o que poderia eliminar alguns pontos cegos para o torcedor.
No ano passado, conforme matéria divulgada sábado neste jornal, o município teria recebido 700 mil reais para a obra. No início do ano foi iniciada a retirada do antigo piso de madeira. E agora vem a informação de que não há dinheiro para a obra e os trabalhos só serão concluídos no mês de abril, o que fatalmente impacta o projeto do Marreco Futsal para a temporada.
O clube está à procura de outra cidade para mandar os seus jogos no Campeonato Paranaense e na Liga Nacional. Por consequência, vai por água abaixo o projeto do sócio-torcedor, que sempre é uma renda importante para a manutenção da equipe. Sem contar que aumentam as despesas e o time não poderá contar com o apoio da torcida já que, numa outra cidade, não terá a força das arquibancadas que teria jogando em casa.
E as pessoas se perguntam: cadê os R$ 700 mil liberados para a troca da quadra pelo deputado Vermelho? Entendo que a atual administração precisa esclarecer a opinião pública. Não foi boa a repercussão dessa notícia no final de semana. Nas redes sociais, as pessoas dispararam uma saraivada de críticas, enfatizando que o esporte não tem valorização na cidade.
E não faltam, é claro, as comparações com Pato Branco, que investiu milhões em uma nova Arena, apontada como uma das mais modernas do Paraná. É certo que lá também a obra foi inaugurada sem estar plenamente concluída, mas a nova sede do Pato Futsal é uma realidade e cedo ou tarde poderá ser utilizada.
Aqui fala-se que os recursos que seriam para o Arrudão foram canalizados para outros setores. O meu entendimento é que essa história está mal contada, e para evitar maiores desgastes, a administração municipal precisa esclarecer a situação para conter essa onda de boatos e comentários. De qualquer forma, o estrago já está feito. Resta saber quem é o culpado.