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Francisco Beltrão
quinta-feira, 05 de junho de 2025

Edição 8.220

06/06/2025

A Coloração dos Lenços

Geral


Mas bueno,vamos ao serviço. Desta feita falaremos de uma peça que faz parte da indumentária de um gaúcho que se preze: O lenço. É uma peça de muita importância, tanto quanto a bombacha ou o chapéu.
Já foi símbolo de filiação política definida pela cor ou até mesmo no modo de atar o nó.
Com a disputa dos líderes políticos ao governo do Estado do RG,Gaspar Martins fundou o Partido Federalista num congresso de correligionários em Bagé, adotando o lenço vermelho ou maragato. Com o símbolo de luta, Júlio de Castilhos, político aliado ao governo federal, adotou o lenço verde, também chamado de pica-pau. Mais tarde, o General Flores da Cunha, fundador do Partido Republicano Liberal, adotou o lenço branco ou chimango, devido ao poema campestre “Antonio Chimango”, de Ramiro Barcelos.
Os farrapos que lutaram contra o império do Brasil e até fundaram uma República (1835-1845), usavam lenço vermelho.Na revolução de 1893 e de 1923 enfrentaram-se os lenços brancos contra os colorados. Na revolução de 1930, o lenço vermelho foi usado por todos os gaúchos que arrancaram do Sul para depôr o governo nacional e instalar a Nova República. Até o chefe Getúlio Vargas, que era republicano (lenço branco) usou o lenço dos federalistas, nessa ocasião lenço maragato ou vermelho.
No início da Missa Crioula, amarra-se um lenço branco e um colorado na cruz, simbolizando o apaziguamento entre os povos gaúchos, e para que não seja derramada mais nenhuma gota de sangue em guerras por esses campos.

Recanto do Chasque
Estive dia 20 de setembro em Chapecó revendo grandes amigos.ROBSON DA ROCHA, parceiro que morou aqui nesta querência e foi posteiro de dança muito competente, foi quem me hospedou. Tomamos um mate na casa do MACIEL, o Soneira, e à noite fomos num jantar no CTG Vaqueanos do Oeste. Depois da janta, uma baita apresentação com Luís Marrenco e o Grupo Alma Musiqueira.INDESCRITÍVEL! Na seqüência, um fandango dos buenos.
E a parceria se fez presente.Lá estavam o BARELLA véio que só dança com prendinha; o domador de gaita de botão, amigo SANDOVAL, com um chapelão de aba larga e um lenço a meia espalda que parecia uma camisa de força; também o OZÉAS TORMEM, conhecedor e campeão de poesias; amigos novos como o ANILTON AMARAL, professor de dança do Grupo de Artes “Abrindo Fronteiras” de Nonoai-RS; ainda o taura JACKSON GILBERTO TRINDADE FÁVERO, que faz aniversário nada menos que no dia 20 de setembro.Mas que tal! Parabéns chê! Ainda tantos outros parceiros que peco por não lembrar o nome.
No domingo, 21, eu e Robson passamos longas horas na casa do sr. Antonio Aildo Figueira, ao qual eu devia uma visita já há algum tempo. E que satisfação conhecer uma família como a do seo ANTONIO e da dona MARILDA.Um abraço também aos seus filhos EMERSON, FRANCIELE e FRANCIANE. E lhes garanto que saí de lá muito mais culto do que quando cheguei.
“Um abraço a todos esses amigos chapecoenses. Os que lembrei o nome aí estão, os que eu esqueci, me perdoem, mas trago-os no coração!”

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