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Francisco Beltrão
quarta-feira, 18 de junho de 2025

Edição 8.228

18/06/2025

Iraque após Saddan?

Geral


A guerra do Iraque dominou e ainda continua dominando as notícias nos meios de comunicação, principalmente na TV.
Uma guerra, normalmente, é uma disputa por uma nova divisão glopolítica do mundo, envolvendo os princípios de totalidade, contradição, listoricidade.
Alguns aspectos dessa ação no Iraque comandada por Bush, merece destaque e reflexão:
1 – Apesar da ONU sair ferida ela é ainda o mais importante palco de discussões diplomáticas sobre. O assunto, escreveu Fábio Altman: “Nessa movimentação, pode sobrar boa notícia para o Brasil. O própria Chirat defende a inclusão do país no Conselho de segurança, braço destinado a evitar guerras. Com a entrada de nações como o Brasil, Indía e Nígeria, além de Alemanha e Japão, o conselho recuperaria a importância perdida. “Hoje ele é um retrato do fim da II Guerra Mundial, não representa o atual quadro político internacional”, diz Rudzit, da USP. O voo solo de Bush e Blair de costas para a ONU, pode representar se renascimento. De endereço novo, talvez. Em recente manifestações pacíficas houve quem defendesse a mudança do edifício sede de Nova Iorque para Bruxelas?
2 – Estudos revelam que o cérebro de Bush e Paul wolfowitz. E dele a teoria que os EUA podem usar a força para remodelar a glopolitica mundial en seu favor inclusive eternizar a supremacia bélica global, atacando preventivamente, como aconteceu no Iraque. Bush e o pentágono procuram amedrontar, o mundo com seu poder militar. Até quando?
3 – O inilateralismo e o belicismo de Bush devem arrebentar a economia americana que está gastando um bilhão de dólares por dia com o orçamento militar. O euro já superou o dólar. Os investidores estrangeiro sem dólar finaciavam o déficit dos EUA de 400 bilhões por ano. Eles estão se dirigindo para o euro. Inclusive dois anos atrás Saddan decidiu que seu petróleo fosse vendido em euro e não em dólar. A própria contradição entre a Alemanha e a França em relação aos EUA é o reflexo de uma disputa pela hegemonia entre o euro e o dólar nas finanças e comércio mundial.
4 – A destruição e o sangue do Museu Nacional de Bagdá, com o beneplacido das tropas invasoras, foi uma catastrofe para a cultura mundial. Mais da métade dos 170.000 itens abrigados no museu, foram danificados. A região da mesopotâmia foi o berço da civilização. Nen Hitler permitiu tal crime contra a cultura.
5 – O alicerce da economia americana e a indústria bélica que estava em crise. Era necessário desovar o estoque de bombas. Não é por acaso que soltaram mais de 12.000 bombas no Iraque.
6
– Outro problema é o petróleo. Os EUA consomem quase metade do petróleo do mundo. Suas reservas estão acabando. Um dos objetivos da guerra é se apoderar das reservas de petróleo do Iraque.
7 – Bush com sua ação belicista conseguiu tornar os EUA o país mais adiado odiado do mundo. Os atuais governantes não assimilaram o que disse John Kennedy no início dos anos 60: “Precisamos encarar o fato de os Estados Unidos não serem nen onipotentes e nen oniscientes; de que representamos apenas 6% da população mundial e não podemos impor nossa vontade aos 94% da humanidade”. Disse mais: ” Não podemos consertar tudo o que está errado aqui dentro e muito menos lá fora; portanto, não pode haver uma solução americana para cada problema do mundo”.
8 – O Iraque já teve período de ouro, quando um dinar iraquiano valia 3 dólares. Hoje um dólar vale 5.000 dínares. Sobre o futuro do Iraque afirmou Murillo Mendes: “Mas, agora o Iraque está tomado pela anarquia econômica e social, com todas essas ondas de saques e de tensões que lembram até uma guerra civil. Portanto, qualquer forma só poderá trabalhar no Iraque depois que houver uma nova ordem”.
O povo iraqueano, com os iatolas liderando, não querem nem Saddan, nem as tropas americanas.
Qual será essa nova ordem?

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