Geral
Veja
Se tens algo para fazer hoje, por mais insignificante que seja, faça-o com alegria e bem feito. Se não for assim, melhor desistir…
Constituição
Art. 205: – “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
O fim da fome
Quero apenas lembrar que desde que sou gente todos os presidentes que tomaram posse disseram em palavras claras o mesmo que disse Lula em seu primeiro pronunciamento como presidente eleito do Brasil.
Para quem esquece das coisas com facilidade, basta lembrar de Tancredo Neves para cá. No seu pronunciamento no Congresso Nacional, logo após eleito, Tancredo afirma: “Só haverá prosperidade quando em nossos lares não houver fome e todos tiverem sua casa própria. E isto buscaremos sem tréguas…”. Tancredo morreu… Sarney assumiu o governo e revalidou a proposta de Tancredo. Todos conhecem o resultado.
Veio Fernando Collor e cuja promessa era abrir o Brasil ao mercado internacional para gerar divisas e acabar com a fome e o desemprego. Deu tudo ao contrário. Foi cassado. Assumiu Itamar Franco, com o mesmo ímpeto. Mas antes precisava arrumar as finanças. Conseguiu, mas a fome prosperou…
Fernando Henrique Cardoso fez o mesmo discurso do Lula e usou até os dedos das mãos para mostrar suas prioridades. Produzir alimentos com uma agricultura forte e gerar empregos… eram duas de suas alternativas prioritárias… Na questão da fome houve progresso. No assunto emprego, sobrou uma enorme interrogação.
Lula
Louvo e bato palmas para a proposta do nosso presidente. Entretanto, não me parece estar ali uma possibilidade real para acabar com esse drama. Não acredito em projeto que apenas decide dar dinheiro, dar comida, dar roupas… É preciso olhar para a honra da pessoa humana.
Uma coisa é verdade: tem que fazer chegar renda nas mãos dos excluídos. Aqui lembro o artigo 205 da Constituição. Educação é direito de todos e visa preparar o cidadão e a cidadã para exercer este direito. O sagrado direito de trabalhar… Se é necessário complementar a renda de quem não tem ou tem pouca, porque não fazê-lo pela via do trabalho e da educação?
Como?
Essa é a pergunta que surge na cabeça de todo mundo. Claro, há necessidade de uma certa organização. Pode-se aproveitar as forças vivas da comunidade. Os governos municipais devem entrar no projeto com toda a força e capacidade disponível. Imaginemos que aqui em Francisco Beltrão tenha gente necessitando desta complementação na renda familiar. Pois bem: o município tem capacidade para identificar estes casos. O que será que esta gente sabe fazer? Normalmente, em nossa região, mesmo morando na cidade, quase todos sabem lidar com a terra: fazer um canteiro, semear verdura, capinar… Dez alqueires de terra destinados a este fim e fazer com que alguém da família necessitada participe do programa garantindo, no final do mês, a complementação da renda em dinheiro. Por exemplo: cinco reais por dia. Se trabalhar vinte dias dá uma renda de cem reais. E vamos produzir… a colheita que com certeza virá poderá ter vários fins: comida para os que participam do programa, merenda escolar, alimentos para os presos, para as creches, para orfanatos, asilos, etc… e até mesmo ser comercializada. E há outras milhares de alternativas. Pode-se oferecer cursos e treinamentos para essa gente, cujo motivo para o pagamento da renda, seria a freqüência ao curso.
Homenagem da semana
Ao meu amigo e caro jornalista Badger… Quem diria que você se tornasse ? nas idéias e na escrita ? uma grande novidade em Francisco Beltrão. Fazer previsões não é o mais importante. Elas mudam, assim como muda o pensamento e sentimento das pessoas. Importante é continuar sendo bom, cada dia melhor.