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Francisco Beltrão
quarta-feira, 25 de junho de 2025

Edição 8.233

26/06/2025

Inventando um avião

fé deus

Veja como funciona a nossa capacidade interior. Para o mundo, durante milênios, o avião era algo invisível e até impossível. Um dia tornou-se um problema de enorme dificuldade na vida de Santos Dumont. As pessoas sempre sonharam voar… O desejo invisível estava na mente da humanidade. No meio dos pensamentos acumulados do mundo – a Lei das Médias -, Alberto Santos Dumont conseguiu separar-se dos demais, unindo seu desejo consciente com o sentimento interior subconsciente, assimilando na consciência o ideal do estado realizado (sonho criativo). O avião era invisível para o mundo… Mas não para ele! A coisa invisível, o avião, ainda não existia nos ares e nas oficinas de Paris… Mas era real na mente de Santos Dumont. Este desejo de realização chama-se fé e o processo que leva ao resultado chama-se Salvador. Comparando com os ensinamentos espirituais da Bíblia na vivência comum de cada dia, desde que o homem aceite que todas as direções são dadas por Deus. Através da mente, o subconsciente é o bispo, o vigilante do depósito da fé, aquele que tem a esperança das coisas que não se vê. Junto com o presbitério (todos os seus pensamentos e sentimentos) surge o padre (o pensamento central persistente), aquele que faz a ponte entre o visível e o invisível. A ideia consciente (padre) – pela unção (o desejo consagrado ao Deus Interior) – transferiu-se para o subconsciente. Aconteceu a ordenação, o mandato, ou seja: a ideia consciente moveu-se para o mundo interior, fertilizando o óvulo subconsciente. Foi dada a “ordem” para que viesse à existência. O que é pensamento, é realizável, diz o ditado popular. A ideia que penetrar no subconsciente (a mulher interior) faz acontecer a manifestação desejada. E o avião de Santos Dumont, mesmo que fosse ele o único a acreditar na força e poder espiritual, se concretizou. Concretizou-se porque ele fez os “sete passos”, e recebeu os sete sacramentos (ultrapassou a crença da Lei das Médias). Fez os sete passos na consciência. Usou as 12 faculdades (os apóstolos ao redor de Cristo) e não permitiu que Judas o traísse… Comparando com a história da Bíblia, espiritualidade aplicada: ele saiu do Egito (ajudando a humanidade a superar o problema, fazendo como que uma travessia na consciência). O Egito representa a ideia da limitação, do “não posso”, “não consigo”. Esta ideia negativa central chama-se Faraó, o opressor. Santos Dumont libertou-se do Egito e do Faraó e persistiu na viagem espiritual (saindo do estado de limitação e vivendo mentalmente e emocionalmente como se o avião já fosse real no mundo – creia que recebeu e receberá!). Enfrentou sede, fome, todos os tipos de dissabores, mas chegou à terra prometida. Deixou o Faraó (o outro senhor, o opositor, com seus exércitos, seus cavalos e cavaleiros, medos, desconfianças, dúvidas, obstáculos de qualquer natureza no Mar Vermelho). Afogaram-se todos na sua consciência (O mar representa a superação da Lei das Médias – ninguém acredita, mas você crê!) e surgiu a ideia concretizada no mundo tridimensional, o avião… (Todas as manifestações no mundo dos homens acontecem assim… O Poder Espiritual em funcionamento pelo desejo e pela fé. Este ensinamento está no Livro do Êxodo, uma preciosa fonte de sabedoria). A Bíblia é este Livro de Sabedoria… desde que você entenda seus mistérios e siga as suas orientações.

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