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Francisco Beltrão
quarta-feira, 25 de junho de 2025

Edição 8.233

26/06/2025

O fim de uma agonia…

política brasil

Quando se propôs o fim do governo Dilma e se articulou no Congresso que Temer assumiria a presidência, eu escrevi: “que terrível solução, o povo brasileiro não merece”. O que se sabe, ou as notícias que surgem, destacam a agonia da enfadonha política brasileira. Sim, eu queria que esta droga de política da roubalheira, do descalabro de todas as medidas, da mentira e do “não sei de nada” estivesse no fim. Mas não! Agora, uma nova realidade surge com a abertura do processo contra Temer. A Câmara dos Deputados vai analisar o pedido para autorizar ou não a abertura do processo pelo Supremo Tribunal Federal. E foi nomeado o relator da causa: o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ). Este nome fez tremer a base do governo em Brasília. Sergio Zveiter não enrola, não negocia, não comunga com as trutas e, pelo sim e pelo não, significa um grande perigo para o governo e seus aliados. A luz vermelha acendeu… Se o homem enveredar pelas provas, pela ética e moralidade, não tenho dúvida: será um parecer redondo contra Temer. Então será o fim do Governo Temer. Saindo, não volta mais! A não ser que no STF impere a Lei de Gilmar Mendes, sempre favorável ao Governo. Aliás, o Brasil já podia estar livre desta “crise” não fosse o amparo destacado do Ministro naquele julgamento do TSE. Há alguns ministros que todo mundo sabe como votam. A tática de Temer é negociar (isto mesmo, negociar com tudo o que tem direito) liberando aos deputados que topam votar contra a abertura do processo, as famosas emendas parlamentares. Este atrativo, além de cargos políticos, é um tremendo poder de fogo. Mas agora o relator… E este não caiu nas graças do Planalto. Portanto, sei lá se as emendas parlamentares resolvem… Por quê? Simples: os deputados vão ter que seguir o mesmo rito que aplicaram em Dilma. Voto aberto, televisionado, acompanhado pelo Brasil inteiro. Votar a favor de Temer será um suicídio político. E os deputados que querem votar a favor só podem contar com uma graça: a moral do povo brasileiro que está baixa, no mínimo, e isto faz esquecer logo qualquer fato. Assim, quando chegar a política, o eleitor já esqueceu tudo e vota outra vez na corrupção. Não mais desejava fazer comentário político nos meus artigos. Apesar da economia navegar em ondas mais calmas, a política continua com seus temporais. A ventania derruba tudo! Vamos ter que escolher um novo presidente. Pelo voto indireto. É o que vem por aí…

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