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Francisco Beltrão
quarta-feira, 25 de junho de 2025

Edição 8.233

26/06/2025

Poder de decisão

decisão

A humanidade invoca para si o direito de decidir, cuja base se alicerça sobre o direito de escolha. Mas uma decisão sobre qualquer assunto deve estar subordinada à capacidade individual de discernimento. Toda escolha e decisão provocam consequências. E estas permanecem no tempo, formando um intrincado conjunto de fatos. Estes influem sobre os indivíduos e dão vida ao tabuleiro da história. Quando se exerce um direito virá embutido nele o pressuposto da justiça. Portanto, só há direito onde a consequência imediata for à expressão da justiça. Justiça só permanece no bem. Todo direito é nulo quando sua consequência, por nossos atos, expressa a maldade. Quer dizer: não há direitos.

O mal
Ele não é um “produto da consciência”, mas uma manifestação no bem. Não depende de homens e mulheres entenderem suas dimensões, suas origens, suas causas. Mas se originado de um ato meu, caso expresse o mal, devo cessá-lo imediatamente. Por exemplo: “se alguém me fere, terei o direito de feri-lo.” Na consciência de quem pensa assim parece existir tal direito. Mas o suposto direito não teve como consequência imediata a expressão da justiça. Em suma: no entendimento do direito positivo, se você assumiu a prerrogativa de ferir, mas se a consequência imediata será a expressão de um ato mau, seu direito está nulo. Não importa se você foi ferido ou se sofreu ameaça de agressão.

A essência do direito
Está na sua capacidade de renunciar o seu direito pelo direito do outro. Neste caso, você jamais cometerá um erro e jamais poderá ser acusado. Você atingiu a plenitude!

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O direito de abortar…
Qual a consequência imediata de um aborto provocado? Na sua consciência ele representa o bem ou o mal? Se você optar pelo aborto como sendo um bem, lembre-se. Direito só existe quando ele enaltece a vida, não só a sua, mas a do outro também. Não importa se há ou não sofrimento. Sofrimento, mesmo indesejado, é uma consequência da vida.

O direito de matar…
Como nos casos de “legítima defesa”, pode alguém exercer o direito de matar antes de ser assassinado? A lei positiva permite. A lei natural também! Se isto ocorrer você será desculpado, mas seu ganho será mínimo. No entanto, se você abdicar deste sagrado direito, em favor da vida do outro, sacrificando a sua, você se tornaria semelhante a Deus!

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