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Francisco Beltrão
quarta-feira, 25 de junho de 2025

Edição 8.233

26/06/2025

Um bom e justo governo…

governo

Há uma desconfiança generalizada por parte da população em se tratando da bondade e justiça dos governos. De acordo com o título acima, onde encontrar um governo que seja bom e justo? E aqui podemos lascar uma séria advertência aos defensores do estado laico, propulsores do relativismo – a indiferença -, diante do descalabro dos valores humanos. A construção idealizada pelos mentores do socialismo, amantes do gigantismo do Estado, em detrimento da liberdade e da livre iniciativa, nunca passou de uma tese furada, própria da falácia para enganar bobo de roda. Bem parecida com outra tese estapafúrdia: a da Nova Era, onde a justiça pode ser estabelecida como o “bem” do próprio pensamento do homem. Quer dizer: o ser humano pode decidir que o seu pensamento seja o bem… Isto é relativismo, farisaísmo e bobagem! Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos, deixou em seus discursos e escritos algumas pérolas da verdade, do que deve ser a humanidade e os governos. O objetivo principal de qualquer instituição pública diz respeito à felicidade tão procurada por todos os homens e mulheres do planeta. Observem atentamente seu pensamento: “Cuidar da vida humana e da felicidade é o primeiro e único objetivo do bom governo”. Se olhássemos para a Constituição do Brasil, nos seus artigos iniciais, parece que o Estado de Direito brasileiro busca esta verdade. Mas, na sequência, o argumento implacável: “A aplicação da lei é mais importante do que a sua elaboração”. É exatamente neste princípio que o nosso Estado de Direito Democrático perde as rédeas. Estamos despencando numa pirambeira sem fim… Nada mais agrada as pessoas. Todas parecem absolutamente certas. Cada qual confia na sua suposta sabedoria, abdicando do cabedal das gerações… As mídias sociais tecnológicas incontroláveis invadem tudo. Os governos, diante de tantas exigências, são precários, mal-organizados e atrofiados por ideologias partidárias falsas. As manifestações de ruas, com a influência e oportunismo dos mascarados, são uma prova fiel da decadência do Estado de Direito submetido ao império da lei. E vejamos agora a origem desta barbaridade: “A concentração de poder nas mesmas mãos é precisamente a definição de governo despótico”. Não estamos longe de sermos exatamente o que foi predito por este grande homem! Na democracia, no exercício do poder que emana do povo, não se pode titubear. Não se pode marcar passo. Fazem-se necessárias tomadas de decisões rápidas, já preparadas há longo tempo, na meditação e reflexão da realidade mais urgente. Agora, prestem atenção a esta frase, contundente, polêmica e desafiadora: “Jurei, perante o altar de Deus, eterna hostilidade a toda forma de tirania sobre o espírito do homem”. Ou seja: a lei humana e impositiva só será realmente válida se em benefício dos súditos. Fora disso, muitas leis, longas leis, são peneiras para tapar o sol… A vida e a liberdade são os bens mais preciosos do indivíduo. Sem uma, a outra não se estabelece. Estas são as nossas grandes dádivas… Neste caso, Thomas Jefferson, mais atual do que nunca, sentencia: “Considero o povo que constituiu a sociedade ou nação como a “fonte” de toda a autoridade nessa nação”. O Estado brasileiro está constituído sobre a proteção da vida, da liberdade e da propriedade, os três pilares fundamentais de uma justa sociedade. Resta saber se somos cidadãos e cidadãs conscientes e preparados para nos assentarmos sobre tamanho desafio. Aos desanimados e descrentes: ouçam outra vez nosso sábio mestre: “Vivemos mais dos sonhos do futuro do que dos planos do passado”.

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