Geral
Emoção, medalhas de ouro, quebras de recordes mundiais, superação de limites do corpo, isto pode resumir um pouco do significado das olimpíadas para a humanidade, mas o resultado mais significativo é os avanços que a medicina faz com o passar de cada olimpíada, parâmetros usados atletas estarão sendo testados, e na próxima olimpíada alguns deles farão a diferença, sem falar nos avanços no tratamento de enfermidades.
Antigamente a medicina desportiva estava voltada basicamente para tratar das lesões dos atletas, hoje os avanços são significativos, que enfatiza a prevenção, por isso houve um grande passo no desenvolvimento de medicamentos, alimentação, treinamento psicológico e físico, melhora do bem-estar geral. Veja, algumas conclusões:
– Treinamento com peso podem dobrar ou triplicar seu tamanho. A inatividade provoca a perda de até 20% do volume em duas semanas;
– Os cientistas começam a investigar qual é o real papel desempenhado pela endorfina no processo de dependência química;
– Os anabolizantes que apesar de proibidos continuam sendo usados por atletas que precisam aumentar a massa muscular, são empregados no tratamento de perda muscular, osteoporose e até AIDS;
– Tratamentos avançados como a artroscopia, que permite operar com o uso de cânulas muito finas uma articulação do joelho de manhã e mandar o paciente para casa à tarde, foram criados em função dos atletas;
– As atividades físicas realizadas com intensidade elevada, ao contrário do que se acreditava não estimulam o apetite. Quando alguma atividade física é realizada causando um aumento considerável da temperatura corpórea, observam-se uma diminuição do apetite e uma necessidade aumentada de ingestão de líquidos.
As Olimpíadas de Atenas acabaram, mas agora entrar em cena a medicina desportiva com os novos avanços dos resultados que estarão em centros médicos, consultórios e provavelmente no dia-a-dia de muitas pessoas, é esperar para ver e aprovar.