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Francisco Beltrão
segunda-feira, 23 de junho de 2025

Edição 8.230

21/06/2025

Coisas importantes

Geral

Por que será que algumas pessoas têm o péssimo hábito de se preocupar com coisas simples, sem importância, e deixando de atender aquelas de vital necessidade? Ou seja, corremos atrás de ninharias e fazemos de conta que esquecemos aquilo que talvez possa mudar totalmente a nossa vida.
É fácil perceber isso na existência cotidiana de cada um. Na família, por exemplo, certos pais preferem o badalado círculo social a ficar em casa curtindo os filhos. Alguns deles, ainda presos aos laços da agitada vida de solteiros, dos amigos de festas, farras e das indefectíveis peladas, sacrificam o aconchego do lar e da companhia dos filhos.
Está certo que as amizades (apenas as verdadeiras) devem ser preservadas. Mas isso não deve ocorrer em prejuízo do bom convívio no lar, ou seja, se os amigos merecem atenção, o mesmo se diga à esposa e às crianças, aliás, muito mais a estas do que aquelas.
Algumas pessoas, às vezes, ficam em dúvidas se o mais importante é o nosso emprego ou a nossa família. Ora, as duas coisas. Há momentos em que o trabalho é mais importante do que o nosso lar, assim como também há momentos em que a família vem em primeiro lugar. Tudo vai depender das circunstâncias que estivermos enfrentando.
O que não devemos fazer é sacrificar o trabalho, quando isso não é exigido, em favor da família. Por que sem trabalho, como vamos sustentá-la? Assim também, podemos deixar de lado o serviço, sem prejudicá-lo, para atender uma necessidade urgente na família.
O que não devemos fazer, como muitos executivos e importantes homens de negócios, é colocar à frente de tudo suas atividades profissionais. Nesse caso, a família fica em segundo plano. A invariável desculpa dessas pessoas é que não podem perder tempo, e como tempo é dinheiro é preciso ganhá-lo.
Quando ganhar dinheiro é mais importante do que laços familiares, tem início a deterioração na importância que damos aquilo que chamamos de célula do casamento. As relações pessoais de convívio enfraquecem à medida que aumenta o tempo de afastamento dos cônjuges, em detrimento dos próprios e da prole.
Nosso conto semanal mostra a ordem na prioridade das coisas:
?Um mestre foi questionado por seu discípulo sobre a real importância das coisas. Ao invés de responder-lhe a pergunta, pediu ao discípulo que pegasse um vaso de boca larga e colocasse algumas pedras grandes dentro dele.
Assim feito, o mestre perguntou ao discípulo:
? O vaso está cheio?
? Sim ? respondeu o discípulo.
Então, o mestre pediu ao discípulo que colocasse um monte de pedregulhos dentro do vaso.
? E agora, está cheio?
? Sim.
Novamente o mestre pediu ao discípulo que colocasse areia dentro do vaso.
? E agora, está cheio?
? Sim.
Então, o mestre pediu ao discípulo que colocasse água dentro do vaso.
Nesse ponto o discípulo prontamente disse:
? Entendi mestre. A real importância das coisas está na forma como as armazenamos.
O mestre respondeu:
? Não. O vaso só pode ser cheio desta forma porque as grandes coisas foram colocadas primeiro, depois as menores, e assim por diante. Assim também é a vida. Priorize sua vida com as coisas que realmente são grandes e importantes, como a sua família, seus amigos e seu desenvolvimento pessoal e profissional. Depois priorize as menores. Se você tivesse começado a encher o vaso com pedregulhos, as pedras grandes jamais caberiam nele. Assim também, se você se ocupar apenas com as coisas pequenas, as grandes não terão espaço.?
Moral da história: quando perdemos tempo com ninharias, nem sempre podemos recuperá-lo para coisas significativas.

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