Convencimento
Convicção é uma espécie de certeza que penetra no nosso íntimo e faz-nos reconhecer que o ambiente e demais seres que nos cercam merecem respeito. Este respeito é alicerçado pelo conhecimento das leis da Criação. Mas conhecê-las não é suficiente.
Precisamos por em prática aquilo que é do nosso saber, do contrário, estaremos agindo como hipócritas. A hipocrisia põe em cheque a nossa fé, pois esta é a crença nas coisas espirituais que comungamos e se ela combina conosco no íntimo, também deverá se ajustar nos nossos atos materiais, em tudo aquilo que praticamos, dizemos ou pensamos.
Somente assim estaremos cumprindo as leis da Criação. Quando isso não acontece, estamos a todo instante praticando o falso testemunho, ou seja, estamos quebrando as promessas aos mandamentos do Senhor, porque na prática estamos fazendo uma coisa, e na teoria ou na fé naquilo que acreditamos é totalmente diferente.
A verdadeira convicção é rara na conduta dos seres humanos, mormente quando ela expõe nossos sentimentos e pensamentos em confronto com as nossas ações e palavras. Exemplo típico de comportamento é quando praticamos uma mentira de cunho social, para não ferir os sentimentos das pessoas e não as deixar preocupadas.
Isso também se verifica quando dizemos que para certas situações, não devemos falar a verdade, porque ela machuca. Procuramos a polidez, mas no fundo sabemos que as palavras extravasadas, não se coadunam com a convicção que no íntimo abrigamos.
Parece-nos que a autenticidade daquilo que pensamos ou dizemos, choca-se com tudo aquilo que fazemos. Isso nos dá uma pálida ideia de que vivemos dois mundos, no mesmo espaço e tempo: um produzido pelos nossos pensamentos e desejos e o outro, que na realidade mostramos às pessoas.