Crucificação
A estúpida e ignorante imolação de Cristo na cruz recorda-nos o cenário cinematográfico, resguardadas as devidas proporções, da consequência e morte espiritual de seres humanos decaídos, de Moisés que, após descer da montanha com os Dez Mandamentos, encontrou seu povo embevecido na adoração do bezerro de ouro.
Naquele momento, exortou-os severamente para fazê-los escolher de que lado ficariam. Quando aqueles que preferiram a idolatria permaneceram, em um acesso de fúria jogou-lhes em cima as Tábuas da Lei que provocaram uma espécie de terremoto, levando ao abismo a condenação das almas pela nefasta escolha.
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Cerca de 14 séculos depois, a humanidade viria a fazer mais uma escolha funesta: a troca de Cristo na crucificação pelo ladrão Barrabás. Esta opção desencadeou consequências de proporções gigantescas, pois cortava de vez a ligação da humanidade e o Divino.
A decadente raça humana provou que não precisava de um Salvador. Obviamente, a ela não interessava as preleções de Cristo que se referia às coisas espirituais da vida, pois há tempos já optara com seu intelecto cismador, pelo comodismo das coisas materiais mais palpáveis.
O resultado disso são as consequências que estamos enfrentando neste século: na Natureza, cada vez com maior frequência, erupções vulcânicas, tempestades violentas, maremotos, terremotos, inundações; na vida dos seres humanos, mais doenças, déficit de alimentação, habitação e, quem possui um lar decente sacia a fome, ou vive em constante estado doentio, sobrevivendo às custas de remédios ou sofre com problemas de ordem psíquica pelo estresse e pela depressão.