O principal impeditivo para que mais mulheres entrem na profissão de piloto é a falta de divulgação
A presença feminina na aviação segue em crescimento, apesar do setor ser ainda bastante masculinizado. As mulheres são minoria na classe dos pilotos, porém, há uma tendência e expansão da participação feminina na área.
Nos últimos três anos, por exemplo, o aumento de mulheres na aviação foi na casa dos 64% em números gerais. A maior parte da desconfiança sofrida por pilotos mulheres vem de passageiros que não estão acostumados a vê-las comandando uma aeronave.
O principal impeditivo para que mais mulheres entrem na profissão de piloto é a falta de divulgação, a aviação ainda é tratada com muito fascínio, mesmo sendo um ofício como qualquer outro. Essa disparidade não é fruto de nenhum empecilho técnico ou legal, pois os requisitos para obtenção das licenças de piloto são os mesmos para ambos os sexos, sem distinção.
Em contrapartida, as mulheres são maioria na classe aeronáutica dos comissários de bordo. Os padrões estéticos e de vestimenta vêm mudando gradativamente com a consolidação das mulheres no mercado, visto que algumas empresas aéreas já colocam como opcional o uso de maquiagem para sua tripulação, essas atitudes visam incentivar o conforto, liberdade e expressão feminina no trabalho.
Independente de qual seja a profissão de interesse das mulheres na aviação, o diferencial sempre será o conhecimento técnico e a segurança. A habilidade de pilotar um avião comercial moderno, representa, em grande parte a capacidade de tomar boas decisões sob estresse e, ao longo dos anos, diversos estudos mostraram que as mulheres têm tempos de reação mais rápidos que os homens e tendem a correr menos riscos, qualidades que todos buscamos em nossos pilotos.
Assim, é mister afirmar: Há espaço nos céus, faz-se necessário mais alunas nos hangares, precisa-se de mais presença feminina na cabine, demanda-se sempre, mais e mais, mulheres no ‘comando’.