Geral
Shalom. Certamente que aqueles que se casam, ou resolvem conviver como marido e mulher sob o mesmo teto, pretendem que essa união seja eterna.
Entretanto, quando as coisas do relacionamento não andam bem, não é incomum que o desapego pelo outro desencadeie a busca pela felicidade, ainda que momentaneamente, com outro parceiro que realize os desejos do marido ou esposa.
A procura de afeto e atenção, entretanto, pode custar caro ao casal, já que emocionalmente será difícil administrar o preço da infidelidade e as consequências dessa atitude.
Essas situações ocorrem quando, fruto da traição, nasce uma criança, a qual, assim como todo menor, precisará do contato do pai e mãe para se desenvolver com exemplos de ambos os lados.
O problema é que sendo essa criança resultado de um ato de traição, onde o marido, por exemplo, não deixa a esposa “legítima” para assumir a completa e integral condição de pai da criança com a amante, o resultado pode ser desastroso.
A questão é que a lei e a justiça provavelmente não conseguirão resolver esses casos, já que, por mais que se tente preservar os interesses do menor recém-nascido, nunca se chegará ao ponto ideal sobre como a criança deve ser criada.
O fato é que em grande parte das vezes o marido não deixará e esposa, com a qual possa ter outros filhos, para ficar com a amante, a qual, por sua vez, pode, após o nascimento do bebê, arrumar um namorado ou marido e com ele estabelecer uma família.
No final das contas, a criança nascida da dita traição poderá acabar ficando com dois pais, o biológico e o de criação, o que, seguindo-se a ordem “natural” do desenvolvimento psicológico da criança, pode não ser a situação mais adequada.
O certo é que trair, além de ser um gesto egoísta, pode se tornar uma atitude por demais perversa com o filho fruto da traição, o qual muitas vezes sequer ainda nasceu e já é abandonado pelo pai biológico.
Assim, como popularmente se diz, pouco valem alguma horas de prazer, para passar uma vida de conserto consigo mesmo e com sua família.
