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Francisco Beltrão
terça-feira, 01 de julho de 2025

Edição 8.236

01/07/2025

Quem você deixa entrar na sua casa?

Proteger o nosso lar é também proteger nossa paz, saúde mental e a energia. A ciência já comprovou que emoções como estresse e tensão podem ser “contagiosas” dentro de um ambiente compartilhado.


Foto: Flaviana Tubin.

Nossa casa é uma extensão da nossa energia, um reflexo das conexões que cultivamos. Espaços pessoais precisam ser preservados para manter a sensação de controle e segurança emocional.

Antigamente era comum receber visitas inesperadas, fechar negócios na sala e até hospedar desconhecidos. Hoje, com nossa rotina acelerada, valorizar a casa como um refúgio privado é necessário.

Receber amigos e familiares queridos fortalece os laços e enche os ambientes de boas lembranças. Mas, assim como abrimos espaço para o amor e a alegria, também precisamos reconhecer a importância dos limites. Nem toda presença é bem-vinda, e tudo bem dizer não.

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Proteger o nosso lar é também proteger nossa paz, saúde mental e a energia. A ciência já comprovou que emoções como estresse e tensão podem ser “contagiosas” dentro de um ambiente compartilhado. Nossa casa afeta nossos níveis de cortisol e até a qualidade do sono, ou seja, quem entra em nossa casa influencia diretamente o nosso bem-estar.

Manter nosso espaço protegido não é sobre ser rude ou fechado, mas sobre ser intencional. Essas palavras me tocaram profundamente, e não poderia deixar de compartilhar essa visão. Uma reflexão que ressoa muito.

Amo minha casa. Rezo muito quando estou nela, primeiramente para agradecer por ter um lar e, depois, para que seja um lugar abençoado e acolhedor. Cuido com muito amor de cada detalhe.

Tudo tem um significado, história e faz sentido: minhas plantas, uma gravura linda que minha prima trouxe de uma viagem, a cristaleira de madeira antiga ou o bordado que minha tia fez e hoje é uma almofada.

Casa é criar espaços que acolhem, nutrem e protegem o que há de mais precioso — nossa energia e bem-estar. Casa é um lugar do qual nos orgulhamos. É onde temos vontade de voltar todos os dias.

Eu, particularmente, quando fecho a porta da minha, me sinto abraçada, acolhida e sei que estou no meu santuário. Então, cuidar da nossa casa é cuidar do nosso templo.

Casa é lugar de sentir. Um espaço sagrado, ela tem que contar nossas histórias, ser refúgio e local das conexões que realmente importam.

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