17 C
Francisco Beltrão
sexta-feira, 06 de junho de 2025

Edição 8.220

06/06/2025

Tendências no comportamento do consumidor

Tendências no comportamento do consumidor

É fato que a situação pela qual passamos, neste último ano, acelerou muitas tendências já previstas, o comportamento do consumidor vem se transformando, incorporando novos hábitos e novos estilos de vida e trabalho.

Com a previsão de que até 2022, 75% da população estará conectada à internet, chegamos a era do contágio emocional, que demonstra um novo traço comportamental que é imitar sentimentos, seja a risada por um ‘meme’, a revolta por uma floresta sendo queimada ou a inspiração ao ver pacientes de Covid sendo curados.

A WGSN, empresa focada em pesquisas de tendências, que atua no mundo todo, identificou quatro sentimentos chaves do consumidor:
– Medo: principalmente pelas incertezas ambientais e financeiras. A ecoansiedade pela preocupação com o aquecimento global, com a qualidade do ar, e com a poluição nos oceanos é crescente.

- Publicidade -

A incerteza econômica agravada pelo desemprego. Foi identificado que 40% dos adultos americanos não são capazes de arcar com uma despesa emergencial de 400 dólares.

Uma pesquisa feita sobre contágio emocional e viralização on-line revelou que as matérias mais compartilhadas no The New York Times foram as que geravam emoções fortes de medo, espanto ou raiva. E assim somos bombardeados de notícias trágicas sobre a pandemia, índices de desemprego e recessão econômica iminente.

[bannerdfp]

– Dessincronização social: as pessoas anseiam por estabilidade e rotina, já que é justamente o contrário que está ocorrendo. Mas os avanços tecnológicos que garantem comodidade e produtividade, também criam uma sociedade dessincronizada, onde as pessoas continuam a fazer as mesmas coisas, mas não na mesma hora em que outras.

Essa dessincronização causa a falta de interação consistente entre as pessoas. Os momentos comunitários não acontecem mais do mesmo horário, como ir ao trabalho, à academia ou ao supermercado. E com a pandemia o conceito de vida normal foi remodelado.

– Resiliência equitativa: a resiliência se tornou uma prioridade emocional, uma obsessão pouco saudável de perseverar e de se manter na luta, como um troféu, ao invés de ser uma habilidade emocional. Assim chegamos à positividade tóxica, que prega que se manter positivo e somente positivo é o jeito certo de viver, rejeitando tudo que desperta negatividade. No entanto, estudos apontam que pessoas que abraçam emoções negativas tomam decisões melhores, tem relacionamentos mais estáveis, tem melhor saúde e são mais bem-sucedidas. Por isso, se firma uma grande tendência de buscar aceitação emocional, abrindo espaço para sentimentos autênticos.

– Otimismo radical: estamos em meio a uma crise de conhecimento, rodeados de fake news e rumores, gerando uma ênfase em tudo que está errado ou ruim. No entanto temos a melhora de diversos índices relacionados à pobreza, saúde e economia em diversos lugares do mundo. A tendência é que o otimismo radical deixará a negatividade para trás.
Na próxima semana falaremos sobre os novos perfis de consumidores resultantes desses sentimentos, não perca!
Me sigam no Instagram: @admmelissafaust

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques