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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Mais uma vítima da Inteligência Artificial

Há algum tempo, escrevi nessa coluna sobre o avanço tecnológico em relação ao reconhecimento facial. A Inteligência Artificial tem se mostrado uma grande aliada das forças de segurança pública em diferentes situações (como no monitoramento de ruas e controle de aeroportos). Porém, essa evolução ainda é falha e tem custado caro para algumas pessoas.

A vítima mais recente foi o americano Rendal Reid, de 28 anos. Ele foi preso injustamente no Estado da Geórgia após ter sido identificado de forma errônea por um sistema de reconhecimento facial da polícia de Louisiana. O caso ocorreu no final do ano passado e o homem foi solto após uma semana, quando ficou claro que o software havia cometido um erro. Reid estava a caminho de um jantar de Ação de Graças com sua mãe e, ao ser abordado pelos policiais, eles mencionaram que havia um mandado de prisão contra ele.

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O mandado de prisão contra Reid foi expedido com base na tecnologia de reconhecimento facial (embora o software específico utilizado pela polícia não tenha sido revelado). Em 2021, forças policiais da Louisiana informaram se utilizar de serviços das empresas Clearview AI e MorphoTrak, ambas atuantes na área de reconhecimento facial e biometria.

 Ativistas do movimento negro já criticaram empresas de tecnologia no passado por utilizarem práticas que consideram racistas, como algoritmos nas redes sociais que privilegiam a exibição de imagens de pessoas brancas, por exemplo. Diante de mais um episódio de inegável equívoco vindo de uma máquina, o Direito volta a reforçar a importância da atuação humana para evitar que situações assim se repitam.

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