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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Você já teve a impressão
de estar sendo vigiado?

Com o avanço da tecnologia, a Inteligência Artificial entrou em simbiose com o comportamento humano. Já não é mais necessário dizer com quem tu andas para que o teu celular saiba disso. Quem nunca se viu na situação de comentar certo assunto com alguém e minutos depois ser bombardeado de anúncios sobre aquele tema? Ou então encontrar com algum conhecido na rua e pouco depois receber a recomendação de segui-lo/adicioná-lo em determinada rede social? Isso acontece porque os dispositivos estão coletando os seus dados a todo momento, seja pela geolocalização (GPS), microfones ou cookies. Você pode até se perguntar se as empresas que os desenvolvem têm consentimento para fazer isso, mas a verdade é que na maior parte dos casos, você as autorizou sem nem se dar conta. Toda vez que recebe uma notificação pedindo autorização para determinada funcionalidade no seu smartphone ou computador, deve prestar atenção naquilo que está aceitando. Atualmente, os dados pessoais são considerados o novo petróleo. É que essas informações são vendidas pelas grandes companhias para que outras empresas possam entender melhor o comportamento do público-alvo e assim direcionar a criação de produtos e campanhas de marketing. Apesar de vivermos a era da Big Data, a LGPD deu ao titular dos dados o direito de escolher quem e como pode tratá-los. Em especial aos dados sensíveis, o tratamento irregular pode gerar consequências financeiras e administrativas a quem não os tratar de acordo com a finalidade consentida. Para não se ver vítima do vazamento de dados e, de certa forma, ser controlado pelos algoritmos, você deve tentar compreender melhor essa nova lei que já está em vigor.

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