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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Chuvas, enxurradas e lixo, muito lixo

Geral

Semana passada participei novamente da reunião mensal da comissão de gestão de águas plúviais do nosso município, e enquanto o engenheiro pela empresa contratada apresentava o seu plano de trabalho para a elaboração do projeto, eu comecei a escrever em minha agenda o que podemos fazer? Como agir?  Sendo que embora a cidade esteja muito bem limpa, é necessário apenas um ventinho que as ruas ficam tomadas de lixos novamente, o que precisamos fazer?  A curto prazo, políticas públicas consistentes para promover a reciclagem já vem sendo realizadas desde 2006,  pois evitariam muita sujeira, mas mesmo assim ainda temos muito do que melhorar, não digo que o setor público tenha que melhorar, mas nós, cidadãos. As chuvas quando ocorrem sobre a cidade tem causados estragos desde 2010, estamos em alerta, pois de certa maneira tomamos um susto, pois as enxurradas acabaram sendo bem repercutidas pela gravidade. Todos os problemas causados pela chuva são ainda mais agravados quando falamos no lixo nas ruas, que entopem bueiros e geram alagamentos. Nesse período de caos, basta olhar os rios e córregos que transbordam sujeira, especialmente sacolas plásticas e garrafas pet. A conseqüência do descarte incorreto é o entupimento das galerias pluviais urbanas, que impede que a água escoe livremente. Assim, é comum acontecer alagamentos próximos aos locais com pouco escoamento das águas da chuva. Para piorar, doenças como a leptospirose também são freqüentes nas regiões afetadas.  Sempre discordei sobre o papel que cada um de nós seja cidadãos, governantes e empresas deve ter. Não é um trabalho individual, mas em conjunto; é uma cadeia. Porém é verdade, as ações precisam começar individualmente. Mas por onde começar? Pode-se começar por pequenos atos de minimizar o uso de suas sacolas plásticas, não sou contra as sacolas plásticas mas sou a favor de sua diminuição, então devemos usar somente quando for realmente necessário. Outros materiais que têm sido adotados em grande escala no mundo são as embalagens biodegradáveis (de origem orgânica como amido de milho e mandioca, destinadas à compostagem) e as oxi-biodegradáveis (com aditivo que acelera o tempo de degradação do plástico). Todas essas escolhas são um primeiro passo para a redução dos plásticos na natureza. A idéia, claro, não é acabar com os plásticos, mas sim, criar uma consciência nas pessoas e nas indústrias quanto à utilização e descarte. O exemplo cabe a cada um de nós. Dizer que o problema do lixo é só do prefeito da nossa cidade é um grande equívoco. Hoje já existem alternativas para amenizar o excesso do consumo do plástico ou combater seu descarte no meio ambiente. Qualquer opção que for escolhida por você, acredite, fará uma grande diferença. O que não podemos é nos deixar cair no comodismo de jogar a culpa nos outros, fiscalize, tire fotos, e ajude a preservar o futuro da nossa vida. A solução á curto prazo, pode ser mais eficaz do que imaginamos. Mas como eu disse: a curto prazo.

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