Amanhã, o IBGE divulgará a estimativa populacional dos municípios. Beltrão é a cidade ideal para quem busca qualidade de vida, deseja investir, constituir família e levar uma vida tranquila.

Amanhã, o IBGE divulgará a estimativa populacional dos municípios brasileiros, e há grandes chances de Francisco Beltrão alcançar a marca de 100 mil habitantes, consolidando-se como um dos municípios mais importantes do Estado.
Acredito que todo beltronense consegue ver mais coisas positivas do que negativas na cidade. Nos últimos meses, a presença de dependentes químicos e pedintes no calçadão central ganhou bastante repercussão, muitos deles oriundos de outras regiões, mas esse é o ônus de uma cidade que cresce, que tem boa renda, bom nível cultural e que, naturalmente, chama a atenção de quem vem de fora. Devemos expulsá-los, dizer que não são bem-vindos? Aceitaremos apenas pessoas com alto grau educacional e bons salários, porque podem consumir em nossa cidade? Bobagem, vem gente de todo tipo e de todos os lugares. Repito, o crescimento traz coisas boas e outras nem tanto.
Eu, particularmente, acho que Francisco Beltrão é a cidade ideal para quem busca qualidade de vida, deseja investir, constituir família e levar uma vida tranquila. A segurança pública é boa, o comércio é diversificado, a agricultura é forte, temos boas escolas e há uma grande variedade de cursos de graduação (públicos e privados).
Além disso, a área da saúde vem recebendo novos serviços e investimentos, diminuindo a necessidade de deslocamentos para grandes centros. Temos ótimos parques — e, na verdade, quanto mais parques, melhor. Acredito que a região da Água Branca já está merecendo o seu. Há muitas opções de emprego, e quem realmente quer trabalhar não fica sem serviço.
O trânsito é um tanto caótico, mas isso é um mal deste século em várias cidades, já que a quantidade de veículos aumentou absurdamente em vias que não foram planejadas. A única coisa que nos falta é um aeroporto com uma linha aérea que ligue mais rapidamente à capital do Estado e melhorar as nossas rodovias, com mais duplicações. Mas são demandas que estão sendo encaminhadas e, quem sabe, dentro de poucos anos estarão plenamente atendidas.