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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.217

03/06/2025

Você se sente à vontade no seu relacionamento?

Primeiros encontros

Sabemos que os primeiros encontros são fundamentais. É ali que você fala sobre os lugares que já conheceu ou sobre as músicas que já compôs. Jamais sobre a preguiça para se levantar pela manhã ou sobre a mania de coçar a orelha com cotonetes. Ou seja, é um momento em que geralmente queremos impressionar e, para isso, tentamos oferecer nosso melhor. Conhecer alguém traz consigo o desconforto de saber que você está sendo lido e observado, porém, em algum momento essa sensação precisa sumir.

Tenho mencionado por aqui alguns elementos que acredito serem cruciais para um relacionamento. Já falei sobre a necessidade de saber surpreender e a habilidade de escutar o outro. Também sobre diálogo e, minimamente, possuir planos semelhantes. Hoje, falo sobre um que parece muito simples, mas extremamente raro: Sentir-se totalmente à vontade com a pessoa amada.

No começo de um relacionamento, podemos sentir como se estivéssemos em uma entrevista de emprego. E essa sensação ocorre de ambos os lados. Todavia, este sentimento jamais deve perdurar. Em certa altura, é crucial que consigamos ser exatamente nós mesmos ao lado de quem escolhemos dividir a vida. Um relacionamento precisa ser semelhante a um refúgio. É o lugar em que podemos nos abrigar e descansar quando o mundo lá fora grita alto demais. É onde somos totalmente verdadeiros com nós mesmos sem medo de qualquer julgamento.

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Importante salientar que este descansar não significa parar de surpreender. Podemos sim deixar evidente nossas manias ou fraquezas. Podemos abrir nossas opiniões e intimidades. Porém, jamais relaxar no sentido de parar de conquistar diariamente a pessoa escolhida. Ser exatamente quem você é, por si só, já é uma forma de promover a reciprocidade do constante enlaçar do amor. É o motor da admiração.

Conforme o tempo vai passando, vamos nos soltando e mostrando como somos quando totalmente à vontade. No meio do trajeto é importantíssimo identificar se a pessoa escolhida respeita quem você é. Quando se percebe receio para lançar uma opinião ou quando se deixa de fazer algo com medo do que o outro pensará, é crucial reforçar o diálogo. Quando somos reféns da reação do outro, dificilmente o amor sobrevive.

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