
Por Murilo Fabris – Trocada por uma mulher mais jovem, uma divorciada de meia-idade se joga do parapeito de seu prédio. Quando suas ex-amigas de faculdade descobrem a razão do suicídio, elas percebem que seus ex-maridos fizeram o mesmo com elas. Por essa e outras razões, as separadas fazem um pacto: vão honrar a memória da falecida e se vingar dos seus ex-companheiros.
Talvez alcoólico demais para passar na Sessão da Tarde, essa é a premissa de Clube das Desquitadas, a comédia pastelona perfeita para se ver no sábado à noite. O suícidio da tal amiga tem tudo para ser trágico, mas o trio de protagonistas não deixa o luto tomar conta. Junto com o processo de vingança, as atrapalhadas de meia-idade abusam de diálogos fantásticos, enchem a cara e até ficam presas num andaime.
Eu sequer tinha nascido quando o filme foi lançado, em 1996, mas dar uma chance à produção quase 28 anos após seu lançamento foi um daqueles achados mais que bem-vindos. Apesar de ser considerado um pastelão, ele também tem seu lado tocante, principalmente quando as quase senhoras começam a encarar o futuro de um jeito diferente. E o passado também.Clube das Desquitadas está disponível para aluguel no Prime Vídeo e na Apple TV