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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

O filme que só se vê uma vez

Foto: Reprodução.

Geralmente, tenho tendência a vangloriar produções que me marcam — mas poucas me impactaram tanto quanto Incêndios. Neste caso, encontro dificuldade para descrever o filme de Denis Villeneuve (muito antes dele fazer Duna). Dizer que se trata de algo brutal me parece insuficiente. É mais próximo de um assombro, um arrepio, um frio na espinha. Não é para menos.


Ao morrer, Nawal deixa duas cartas para seus filhos gêmeos. Uma deve ser entregue pela filha ao pai que nunca conheceu; a outra, pelo filho a um irmão cuja existência ele desconhecia. Separados, os dois partem em direção ao Oriente Médio para cumprir o último desejo da mãe. Lá, eles revisitam o passado da falecida e percebem que sabem muito pouco sobre as próprias origens.


Gostaria de poder dizer mais, mas temo que tentar explicar — ou objetificar demais — uma trama repleta de surpresas não faça jus à experiência de assistir com os próprios olhos. Me resta declarar que a resiliência dos povos do Oriente Médio me encanta tanto quanto me assombra. Bem que dizem que Incêndios só se assiste uma vez na vida. Está disponível para aluguel no Prime Video.

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