17.9 C
Francisco Beltrão
sábado, 21 de junho de 2025

Edição 8.230

21/06/2025

Casar ou comprar uma bicicleta?

A cumplicidade e lealdade devem sempre estar presentes no âmbito conjugal.

- Publicidade -

Shalom. O ato de se casar com outra pessoa, mais do que muito comum ao longo de séculos na sociedade, deve ser visto atualmente com um olhar de responsabilidade jurídica. Pelo que se observa da lei, existem alguns princípios a serem seguidos por aqueles que resolvem regularizar o matrimônio ou mesmo a união estável, para o fim de conviverem.

Alguns dos princípios previstos na lei tratam sobre a fidelidade recíproca, a vida em comum no mesmo lar conjugal, a assistência material intelectual e emocional, além do sustento, guarda e educação dos filhos. Contudo, existe um princípio que acaba envolvendo todos esses demais e que diz sobre o respeito e consideração mútuas. Na verdade, não se quer falar neste artigo especificamente sobre qualquer culpa de um dos cônjuges pelo fim do relacionamento ou o dever de indenizar os danos morais causados pela ruptura da relação conjugal.

O que se pretende abordar é um aspecto mais amplo do matrimônio sobre o seu conceito moral em relação às atitudes de cada um dos cônjuges e à questão ética que envolve o casal em relação à sociedade. Ao que parece, a cumplicidade e lealdade devem sempre estar presentes no âmbito conjugal, no sentido de que deve existir uma consciência do que se trata o casamento antes mesmo dos noivos terem trocado as alianças ou dos conviventes terem elaborado um contrato de união estável.

Muito já se escreveu nesta mesma coluna sobre as verdades do que se trata efetivamente estar casado com outra pessoa e as implicações jurídicas que isso tem na vida pessoal do casal e na vida dos filhos. Talvez a renúncia que cada um dos cônjuges deva ter em favor do outro tenha sido um aspecto motivador de muitos divórcios. Não é à toa que existe um ditado popular que diz “não sei se me caso ou compro uma bicicleta”. 

Certamente que o casamento não é uma brincadeira ou um namoro que se tornou um compromisso um pouco mais sério, mas sim um compartilhamento de ideias, cronogramas, vontades e o eterno exercício da paciência para um bom convívio entre as pessoas. É importante saber que dedicação, confiança, adaptação e promoção mútua, além de um ouvido sempre atento às queixas de um e de outro, são os elementos fundamentais para um matrimônio duradouro, de qualidade e à prova de divórcio!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques