Todos nós sabemos que o mundo do futebol move quantias milionárias em todas as suas transações, e é necessário um bom planejamento para tudo dar certo. Mas a conta não é simples, não existe matemática exata. Em alguns casos, tem clubes que pedem para “levar choque”.
Dentre tantos exemplos, vou citar três rápidos e recentes: Grêmio: Antes do rebaixamento para a série B, em 2021, contratou o Wagner Mancini para tentar reverter. Não conseguiu e o aproveitamento foi pífio. Aí o clube vai e mantém o mesmo para a temporada seguinte e toda pré-temporada jogada no lixo. Com isso, o clube caiu na primeira fase da Copa do Brasil e apresenta muitas irregularidades jogo após jogo.
Inter: não bastando o fracasso de Aguirre e Ramires em 2021, a diretoria seguiu tentando estrangeiros, e dessa vez foi mais longe, escolheu um sem referência nenhuma. Outra pré-temporada na lata de lixo, eliminação na primeira fase da Copa do Brasil e um futebol medonhamente feio.
Athletico: o Furacão, clube que pensa no futuro, com muito planejamento e modernidade também forçou o erro. Começou a temporada com Alberto Valentim, que empilha trabalhos fracassados e nunca ganhou nada. O resultado é a lanterna do Brasileirão e um futebol longe de ser regular.
Para Inter e Grêmio, essas bananadas custam, por baixo, dez milhões de premiação em Copa do Brasil, além de milionárias multas rescisórias. Para o CAP, o estrago foi menor, mas ainda assim impactante. De nada adianta falar que Palmeiras, Galo e Flamengo vão ganhar tudo porque têm dinheiro, se os dirigentes não souberem (no mínimo) planejar uma temporada completa.